segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

"No loss of life is acceptable"


















Fonte: http://www.visionzeroinitiative.com/en 
(clicar para conhecer mais)

Vale a pena conhecer esta visão "made in" Suécia: Num relance uma frase explica tudo: "Nenhuma perda de vidas é aceitável".
Trata-se de uma nova visão integrada para adaptar o desenho das cidades e das componentes do tráfego à realidade que são os erros dos automobilistas e dos peões (e já agora dos ciclistas). Cometer erros é normal, o contexto é que tem que ser adaptado de forma a absorver as consequências desses erros.
Parece ambicioso mas nada irrealista.

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Tem sido esta a estratégia de Lisboa

















Sobre Hamburgo e as suas propostas em matéria de ordenamento urbano, só posso comentar com agrado que tem sido esta a estratégia de Lisboa, juntando num mesmo sistema a questão dos corredores verdes e parte da mobilidade, procurando com isto resolver de uma só vez vários dos problemas que enfrentam as Cidades:

"A “Grünes Netz”, ou Rede Verde, prevê a criação de vias pedestres e cicláveis que se irão ligar às vias sem carros já existentes.
Estas novas vias deverão interligar os principais parques, parques infantis, jardins e cemitérios de Hamburgo. A rede resultante deverá cobrir cerca de 40% da segunda maior cidade da Alemanha e deverá permitir ao transeuntes, ciclistas e turistas circular pela maior parte da cidade a pé ou de bicicleta."
(...)
"...e os espaços verdes que vão ser expandidos, juntamente com os caminhos verdes, irão aliviar o perigo de cheias associados a fortes precipitações e tempestades.
Adicionalmente, tal rede vai contribuir para a saúde da cidade e dos seus habitantes."
(...)
"A Rede Verde de Hamburgo faz parte de uma tendência crescente na Europa de tornar as cidades mais verdes e sustentáveis, através da criação de mais espaços verdes e vias pedestres e cicláveis, que não só atravessam as cidades como as ligam com os subúrbios. O projecto mais ambicioso nesta área será talvez o de Copenhaga, com a criação de 26 super auto-estradas para bicicletas..."

Artigo AQUI

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Mercado Global de CO2 cai 38% em 2013














Fonte e artigo "Global carbon markets' value dropped 38% in 2013" do "The Guardian" AQUI
Quanto mais reduzirmos a realidade a uma só substância, mais é o risco de nos dispersarmos no que realmente tem que ser feito.
A Ecologia não tem que ter como "variável" de impactes e das Alterações Climáticas o CO2, até porque há inúmeras acções que não emitem CO2 e que são altamente devastadoras e altamente poluentes.
As alterações de uso do solo, a degradação dos solos com a agricultura intensiva, com a urbanização, a desflorestação, as monoculturas, as alterações profundas de habitats, e a perda de biodiversidade o aumento do consumo energético com base em energia nuclear (livre de CO2), são de facto inúmeras as acções humanas com fortes implicações no equilíbrio ecológico. 
E esta opção que foi feita gera cada vez mais dúvidas na opinião pública. E não vale a pena tentar dividir a Sociedade em crentes ou cépticos climáticos, tentando ligar cada um destes supostos grupos a "ecologistas" de um lado e o "lobby poluente" do outro, porque mais uma vez não há nada mais perigoso e falso do que simplificar demasiado os assuntos.

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Isto é a política de promoção das Áreas Protegidas

Em Portugal a riqueza paisagistica e natural está totalmente desaproveitada, com prejuizos para as populações locais que assim vêem perder um potencial gerador de riqueza e fixador de empregos e enrmes prejuizos para o País que desperdiça uma área económica potencialmente muito interessante.
Alguém que já tenha ido a um parque natural e tenha visto um guarda da Natureza que levante o braço!
Os centros de apoio estão geralmente "invisiveis", parcos em informação e com horários frequentemente reduzidos ao vulgar "expediente" - das 09h às 17.30h. O turista de fim de semana apanha quase sempre o posto de informação fechado...
Mas o desinvestimento neste sector estratégico é de tal forma até os paineis de informação estão velhos, descolorados pelo sol ou simplesmente vandalizados.
Ao contrário de Espanha onde os parques e reservas naturais são em muitos casos verdadeiros motores da economia local, nunca soubemos "vender" ao turismo e as nossas áreas protegidas ao turismo de qualidade. Mesmo as mais conhecidas como a Serra da Estrela são-no pela neve e pelo esqui no Inverno e quase nada pela sua Natureza. Recordo-me até do triste episódio da pista de esqui artificial em Manteigas...
Está mesmo muito por fazer nesta área da conservação da natureza.





















 
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