sexta-feira, 26 de junho de 2015

Highways to Dallas


Escrevi este artigo de opinião no Público "A caminho de Dallas" a propósito do modelo territorial que está subjacente à proposta de revisão do PDM de Oeiras. 
No mesmo dia vejo outro artigo que demonstra que podia ter escrito o meu de forma genérica. 
Não estamos a caminho de Dallas em Oeiras, estamos a caminho de Dallas nesta Área Metropolitana de Lisboa, que não tem uma autoridade consistente em matéria de planeamento. 
E depois nada funciona. 
E pagamos todos por essa desfuncionalidade no nosso dia a dia. Em tempo e em dinheiro. E quando as contas correm mal corta-se...nos salários e vende-se o património. 
Portugal não aprendeu nada desta crise. Aproveitou-se para baixar o custo do trabalho e para voltar a fazer tudo igual assim que possivel. É um erro de fundo que começo a achar que não tem emenda.



quinta-feira, 18 de junho de 2015

"Desafios para uma Lisboa Verde"

























Publiquei um artigo na Newsletter de Maio de 2015 da APAP - Associação Portuguesa de Arquitectos Paisagistas, respondendo ao simpático desafio do Arqº Paisagista Carlos Ribas.
O artigo pode ser descarregado aqui

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Green Week em Bruxelas





























Estive um dia em Bruxelas no âmbito de uma apresentação que fiz na reunião do EUROCITIES, que aconteceu em simultâneo com o evento "Green Week" onde estive posteriormente da parte da tarde.
Sempre no âmbito do valor dos serviços dos ecossistemas, fiquei surpreendido pela positiva por se estar, finalmente, a abandonar a excessiva "paranóia" do carbono e a substitui-la pela quantificação dos indicadores de desempenho dos ecossistemas e do valor da biodiversidade.
A adaptação climática como resultado da qualidade dos ecossistemas e não como sub-produto de medidas de mitigação. Não chega mas é uma mudança apreciável!


sexta-feira, 29 de maio de 2015

Mobilidade sustentável, um assunto das finanças de um Estado



(num jantar de familia):

Eu - Não ias de metro para o trabalho?
Ele - Sim, mas agora deram-me lugar na empresa, sabes como é...

Um assunto que um Governo, em nome dos custos públicos que isto significa, devia eleger como prioridade no âmbito de uma política global de mobilidade.

Imagem AQUI e AQUI



terça-feira, 26 de maio de 2015

PDM de Oeiras: resposta-tipo


Sempre achei que Municípios que fazem grandes apresentações públicas das suas Estruturas Ecológicas é para desconfiar, já que sempre soube que não são vincultativas:

"No que respeita à estrutura ecológica regista-se que esta não constitui, nos termos da lei, uma categoria autónoma e que a capacidade de edificação na estrutura ecológica complementar é reduzida e está sempre dependente de compensação."

Excerto da (curta) resposta da C.M. Oeiras à participação pública que fiz há mais de ano e meio a propósito da revisão do PDM em curso, e onde demonstrei que o modelo territorial era profundamente desajustado da realidade e das boas práticas em matéria de sustentabilidade.
Não deixa de ser importante deixar claro que o espírito da Estrutura Ecológica nos IGTs, por força da Lei, é uma carta indicativa. Não constitui uma categoria autónoma. O que interessa é a Planta de Qualificação do Espaço Urbano. Ou é classe "Espaços verdes" ou não é. 

Ver a minha participação pública:
http://pt.scribd.com/doc/191707781/Participacao-Duarte-Mata#scribd

Sobre a resposta integral da CM Oeiras à minha participação pública:

"A CMO respeitou integralmente os pareceres das entid
ades em sede de acompanhamento do Plano. É manifesta a aposta na requalificação urbanas e a ausência de significativas novas frentes urbanas, como se refere na participação, embora sem concretizar.

O zonamento multifuncional é uma aposta deste PDM, garantindo-se que, em todas as categorias e subcategorias há sempre usos complementares e compatíveis com o uso dominante.

A capacidade edificatória do solo rural é muito reduzida, proibindo-se as novas construções e instituindo-se regras muito rigorosas para as ampliações.

No que respeita à estrutura ecológica regista-se que esta não constitui, nos termos da lei, uma categoria autónoma e que a capacidade de edificação na estrutura ecológica complementar é reduzida e está sempre dependente de compensação."

sexta-feira, 17 de abril de 2015

O futuro é reduzir os raios de curvatura















É isto que tem que ser feito na cidade toda!
Reduzir raios de curvatura. Aumenta os passeios, diminui o comprimento das passadeiras, aumenta a visibilidade, reduz a sinistralidade.
Se há medida cujo baixo investimento traz retorno imediato é esta. 
(Foto Lisboa, Rua D.Luis I)











Veja-se por exemplo este cruzamento, a título de exemplo, na Av. da Igreja, Alvalade.
O ganho de espaço e segurança pode ser enorme. Há inúmeros cruzamentos onde o ganho permite instalar mobiliário, por vezes pequenas estadias e e até esplanadas.
São só vantagens e o custo é baixo face ao retorno.

quinta-feira, 26 de março de 2015

Erros fatais















O trabalho do Secretário de Estado Sérgio Monteiro é implacável: "O Conselho de Ministros aprovou esta quinta-feira os processos de privatização da CP Carga e da EMEF - Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário. A possibilidade de alienação de até 100% das duas empresas está prevista nos diplomas." 
(in Jornal "i" de 26.03.2015. AQUI )

Não consigo compreender mesmo a razão da privatização de infraestruturas fundamentais, ainda por cima monopólios... Sérgio Monteiro conseguiu privatizar a ANA Aeroportos, os CTT, prepara a concessão de partes da CP. Isto é tão grave como incompreensível do ponto de vista estratégico. Já é convidado para falar da sua "obra": As privatizações, claro. Nada de transportes ou mobilidade, que isso parece que não importa nada. (foto AQUI)


 
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