sábado, 28 de fevereiro de 2015

Costa vs Passos

















A minha opinião interessará a poucos. Mas aqui a expresso!

No dia em que Passos Coelho, depois do que foi feito, afirma que já só pensa na vitória e na maioria absoluta, assumo que o que se conhece até ao momento do projecto do PS não me tem entusiasmado por ali além, como muita gente vem progressivamente demonstrando. Também é verdade que é sabido que o contexto vai condicionar fortemente a acção, pelo que tem havido cautela nas promessas. Mas há certamente que transmitir as coisas de outra forma.
A grande diferença para mim está efectivamente em António Costa. Já se percebeu que ao contrário de Passos Coelho, António Costa é alguém que sabe que o desenvolvimento só se faz deixando tempo para as pessoas, que sabe que a cultura é uma área fundamental da governação, que o Ambiente e as energias limpas podem e devem ser um pilar para o crescimento e para a diferenciação, que o transporte público não é um incómodo mas antes um factor de sustentabilidade e poupança colectiva, que a Educação, a Qualificação e a Formação são apostas estratégicas, que a Saúde e a Segurança social não são um "fardo" onde se deve cortar de qualquer forma para transferir, e a um custo mais elevado, as competências para privados. Em suma, cada um avalia o que quer, como quer.
A minha opinião que, insisto, vale o que vale, é que se entre o PS e o PSD muitas vezes não se distinguem no essencial as políticas, não há contudo comparação possivel entre Costa e Passos.

(foto AQUI)

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

O jogo da imitação

"O jogo da imitação" é um filme indispensável!


Interesso-me pelos acontecimentos em torno da II Guerra Mundial, já conhecia o prodígio que foi desvendar o código da Enigma e que permitiu um poder estratégico aos Ingleses decisivo, face à manifesta superioridade Alemã até ao momento.
Mas o que é extraordinário nesta história é o papel decisivo que determinadas personagens assumem, nomeadamente acreditando no papel da investigação científica mesmo quando o diagnóstico e os caminhos previstos pareciam ser nebulosos e incertos. Financiar a investigação implica muitas vezes permitir estudar "no vazio".
Passos e Crato deviam mesmo ver este filme! É que a ideia da investigação científica na dependência de orientações de empresas e objectivos definidos ainda na fase preliminar dos problemas teriam invalidado o caminho visionário de Alan Tourning quando pediu, com sucesso,  financiamento estatal de 100.000 libras para algo que só ele acreditava. 
O papel visionário das cúpulas britânicas à época é impressionante,  passando por cima dos poderes intermédios que, como sabemos, tantas vezes definem e decidem o curso dos acontecimentos por cima de critérios de meritocracia.
 
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