domingo, 30 de outubro de 2011
1º Parque Hortícola da Lisboa já foi inaugurado
E outros virão.
A agricultura urbana tem caminho aberto em Lisboa.
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Nuclear / Almaraz: Se calhar, valia a pena pensar nisto!...
Central nuclear espanhola está parada por causa de sobreaquecimento
A central nuclear espanhola de Almaraz II, localizada a cem quilómetros da fronteira portuguesa, na província de Cáceres, registou ontem uma avaria numa bomba de refrigeração.
Esta central informou o Conselho de Segurança Nuclear (CNS) espanhol que decidiu parar a produção de energia eléctrica de um dos reactores, perante as "altas temperaturas" registadas. Uma explosão na central obrigaria à retirada das populações dos distritos de Castelo Branco e Portalegre.
A paragem, informou a central, "não coloca em risco nem as pessoas nem o meio ambiente", e classifica-se, de "forma preliminar", como nível zero, na Escala Internacional de Ocorrências Nucleares (INES). A INES é uma escala com sete níveis definida pela Agência Internacional de Energia Atómica e pela OCDE, utilizada para divulgar à sociedade a gravidade de um evento nuclear. O acidente da central nuclear de Fukushima (Japão), em Março, foi classificado como nível 7 nesta escala, assim como a catástrofe de Tchernobil (Ucrânia), em Abril de 1986.
in NATURLINK, link AQUI
Não é avançada uma data para a reactivação do reactor. A paragem é uma medida preventiva, "e antes que se alcance um valor que pare automaticamente o reactor", decidiu-se "efectuar uma paragem programada da produção da electricidade", segundo informou o CNS.
O funcionamento da central nuclear de Almaraz, que está activa desde os anos 80 junto ao rio Tejo, tem sido muito contestado, pois o seu tempo de vida terminou em Junho de 2010, mas o Governo espanhol decidiu mantê-la a funcionar mais dez anos. Há dois meses, várias centenas de pessoas manifestaram-se em Almaraz, entre eles membros da Quercus - Associação Nacional de Conservação da Natureza. Esta associação ambientalista alerta para os perigos de contaminação, em Portugal, no caso de um eventual acidente nuclear desta central.
Nuno Sequeira, presidente da Quercus, recorda que esta central tem tido muitos incidentes, tal como em Maio de 2008, um acidente na central obrigou à retirada de trabalhadores e provocou a libertação de 30 mil litros de água radioactiva (depois de tratada) no rio Tejo. O ambientalista acrescenta que a central nuclear espanhola representa um risco muito elevado para Portugal e explica que, uma eventual explosão, contaminaria Portugal por via atmosférica e também por contaminação do Rio Tejo.
Em Espanha existem seis centrais nucleares em funcionamento, num total de oito reactores (as centrais de Almaraz e Ascó têm dois reactores cada), segundo o CNS. As restantes são Santa Maria de Garoña, Trillo, Cofrentes e Vandellós II. Uma central, José Cabrera, já foi definitivamente encerrada. Estas centrais produzem cerca de 20% da electricidade consumida no país.
Fonte: http://www.csn.es/ e http://www.quercus.pt
domingo, 23 de outubro de 2011
O último pôr-do-sol deste Verão
Cruz Quebrada, Oeiras
E pronto, a chuva chegou. Ainda bem, claro está. Sem água, não há vida e muita gente se queixava já deste Verão tardio.
Venha ela.
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
isto explica muita coisa
Nem é preciso comentar mais nada, é?
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
"Óleo de Argão - o ouro líquido de Marrocos"
ARTIGO AQUI
O ouro líquido de Marrocos
13.10.2011 Por Nídia FariaProduzido há milhares de anos por mulheres berberes, o óleo de argão está na moda, quer para uso culinário quer estético. O aroma e o sabor fazem dele um tempero exótico muito apreciados por chefs e a fama dos seus resultados na pele e cabelos já conquistou a indústria da cosmética.
Começou a ser utilizado como óleo de cozinha e está entre os principais ingredientes da gastronomia marroquina, que já conquistou chefs por todo o mundo. Mas o óleo de argão tornou-se num super-herói para a indústria da cosmética porque, para além das suas propriedades hidratantes e nutritivas, é também um ingrediente potente no combate ao envelhecimento.
O óleo de argão é extraído do fruto da argânia, uma árvore disponível apenas no território da reserva de biosfera, no sul de Marrocos, numa área florestal de 25.900 quilómetros quadrados, considerada Reserva da Biosfera pela UNESCO. Esta árvore é sagrada em vários aldeamentos berberes, como acontece em Bouzamma, na cidade de Essaouira, no sul de Marrocos. Aí, as mulheres trabalham numa cooperativa dedicada exclusivamente à colheita e à produção do óleo, que depois é vendido a laboratórios de cosmética marroquinos, e daí para fora do país.
É o caso dos laboratórios Azbane que compram o produto às cooperativas femininas berberes e o exportam para 39 países, sendo que os seus principais clientes são spas, hotéis, institutos de beleza e a indústria da cosmética. Saïd Azbane, director técnico destes laboratórios, refere que o óleo de argão está na moda e que os seus milagres têm interessado cada vez mais a classe média, enquanto consumidor, e várias empresas, que buscam um negócio lucrativo. "Toda a gente quer usar, comprar, vender. Mas para se tirar qualquer partido deste óleo, tão caro e raro, primeiro é essencial que seja autêntico, puro."
O director técnico coloca três regras de ouro para o bom aproveitamento do produto: "em primeiro lugar, há que ter a certeza da sua autenticidade. Segunda regra, ter a certeza de que se paga bem o serviço das mulheres que perdem oito e nove horas para conseguir um litro de óleo, de forma a ajudar essas famílias e, no fundo, a comunidade. Terceira regra, colocar a quantidade suficiente de óleo de argão nas fórmulas dos produtos."
A colheita do argão faz-se de Julho a Setembro e o fruto seca ao sol durante um mês. A seguir, é descascado usando utensílios rudimentares, batendo-se ao de leve na casca com uma pedra. O miolo é cozinhado a lume brando numa panela de barro e depois moído. Passa da água fervida para a fria para arrefecer e depois o miolo é peneirado e decantado. Finalmente, este é filtrado através de papéis ou tecidos, sendo o óleo engarrafado e rotulado.
Segundo o gestor da Coopérative Feminine Bouzamm (CFB), Ayoub Biballa, a primeira cooperativa em Marrocos surgiu em 1997, e aquela que gere tem seis anos. Muitas delas são suportadas por laboratórios de produtos cosméticos nacionais, e aqui os laboratórios Azbane são um dos bons exemplos, uma vez que apoiam 170 destas cooperativas. A produção de óleo de argão acaba por ser, neste caso, o principal ganha-pão de 400 mil famílias, sendo a colheita do argão e a produção do óleo feito por quatro mil mulheres.