terça-feira, 19 de julho de 2011

Cenouras do Montijo, Pêras carapinheiras de Alcobaça, ...

No "meu" Mercado é assim: A origem dos produtos não é "Portugal", "Espanha", "Argentina", etc.
 
Os produtos são praticamente todos Portugueses, logo na banca lê-se "Montijo" para as cenouras e betatas, "Alcobaça" para as pêras-pérola e pêras-carapinheira, "Algarve" para as melâncias, "Fundão" para as cerejas e para os Pêssegos e por aí fora.
Comprei pequenas maçãs disformes? "De Setúbal, só há por estes 15 dias, depois acabam"?
"- olhe lá, as melâncias são uma maravilha como as de semana passada?"
"- não, hoje nem por isso, leve-as a partir de 5ª feira".
 
Os Mercados podem ser isto. Produtos de cá, produtos melhores, produtos mais baratos, produtos mais frescos e mais ecológicos.
 
Há de tudo nos Mercados, e no meu Mercado não é excepção. Mas nesta banca é assim: vale a pena.
 
Os produtos que compro vão directamente para o carrinho-de-compras, com rodas. Vou a pé e regresso a pé. Os Mercados podem ser equipamentos para uma nova vida de bairro, porque foram projectados no seu centro.
Com outras valências e com novas abordagens, os Mercados têm futuro. Um futuro sustentável.


 



 

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