Créditos da Foto: www.publico.pt (Bartoon de 01 de Maio de 2010)
Não podia estar mais de acordo com o teor, sempre certeiro, da crítica de Bartoon.
Esta semana suportei 3 greves de transportes, o País debate-se com problemas de liquidez, avançam-se cortes nas prestações sociais, corta-se investimento público, aguardam-se mais e mais preocupações.
Eis que, e enquanto o Benfica não ganha o campeonato ou a Selecção não começa a ocupar a mente e as capas dos jornais, o Governo avança com uma tolerância de ponto a propósito da visita Papal.
Uma medida que considero excessiva no contexto de Estado Laico e que, ao contrário do nosso Bartoon, não colhe uma única crítica ou reparo da Sociedade, porque se trata disso mesmo...de não ir trabalhar!
E para isso os Sindicatos, o PCP, o BE, não dizem nada? Seria um bom exemplo de preocupação pela produtividade Nacional vir criticar o Governo por ter avançado com esta medida, sugerindo deixar a opção de ter o dia 13 livre ao critério de cada um. Considero que qualquer pessoa tem o direito de querer ir vêr o Papa a Fátima.
Todos os anos milhares de pessoas usam das suas férias para ir a Fátima ou ir vêr o Papa. É um direito, é uma opção.
Fomos todos incluídos nessas férias religiosas este ano?
Agora já somos um País Católico? Somos, se é para não ir trabalhar...
Nestas pequenas coisas salta-me à vista o povo que somos.
E como diria o outro: "Peço desculpa pela frontalidade!"
Não podia estar mais de acordo com o teor, sempre certeiro, da crítica de Bartoon.
Esta semana suportei 3 greves de transportes, o País debate-se com problemas de liquidez, avançam-se cortes nas prestações sociais, corta-se investimento público, aguardam-se mais e mais preocupações.
Eis que, e enquanto o Benfica não ganha o campeonato ou a Selecção não começa a ocupar a mente e as capas dos jornais, o Governo avança com uma tolerância de ponto a propósito da visita Papal.
Uma medida que considero excessiva no contexto de Estado Laico e que, ao contrário do nosso Bartoon, não colhe uma única crítica ou reparo da Sociedade, porque se trata disso mesmo...de não ir trabalhar!
E para isso os Sindicatos, o PCP, o BE, não dizem nada? Seria um bom exemplo de preocupação pela produtividade Nacional vir criticar o Governo por ter avançado com esta medida, sugerindo deixar a opção de ter o dia 13 livre ao critério de cada um. Considero que qualquer pessoa tem o direito de querer ir vêr o Papa a Fátima.
Todos os anos milhares de pessoas usam das suas férias para ir a Fátima ou ir vêr o Papa. É um direito, é uma opção.
Fomos todos incluídos nessas férias religiosas este ano?
Agora já somos um País Católico? Somos, se é para não ir trabalhar...
Nestas pequenas coisas salta-me à vista o povo que somos.
E como diria o outro: "Peço desculpa pela frontalidade!"
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