quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Várias no cravo e apenas uma na ferradura

Créditos da Foto: AQUI


Várias no cravo:

O início do ano na CP começou com greve total. 
Dia 01 de Janeiro, feriado, não houve comboios e não se cumpriram, uma vez mais, os serviços alternativos decretados pelo Tribunal Arbitral. 
A greve dos maquinistas sà horas extraordinárias e ao trabalho em dias feriados é, para mim, totalmente justa, já que o que se oferece como remuneração em dias feriados é absoltuamente imoral. De facto, mais vale ficar em casa.
Já o incumprimento das deliberações do Tribunal Arbitral me parece mais grave. É sistemátiva, aconteceu por 4 vezes em Dezembro e não teve, pelo menos que se saiba, consequências.
Acontece porém que as greves na CP não têm dias específicos. São permanentes.
O site da CP informa, com naturalidade, que há greves previstas durante o período de 02 de janeiro a 31 de janeiro, ou seja, o mês ineiro! A grave como norma e não como excepção.

A supressão de comboios que assim permite o habitual "ping-pong" entre a Administração e os Sindicatos. Por um lado a Adminstração justifica-os com a greve dos maquinistas. Os Sindicatos falam de material obsoleto, permanentemente avariado. 
O mais grave é que ambos têm razão.
O Presidente da CP ainda há pouco tempo assumiu que o material circulante não está em condições e está permanentemente avariado. 
Aliás, o PEC1 anulou logo o orçamento de 300 Milhões de Euros previstos para a necessária revisão do material circulante na Linha de Cascais. Apesar das espantosas subidas de preços da bilhética e de passes, o serviço degrada-se diariamente e as expectativas começam a virar-se para a Privatização ou Concessão da Linha...

E apenas uma na ferradura:

O novo tarifário da CP na área urbana de Lisboa parece-me muito positivo.
Haja notícias boas. A tarifação por zonas permite a utilização de várias linhas dentro da mesma zona.
Por exemplo, isto permite circular nos comboios dentro da Cidade de Lisboa. A Rede Ferroviária dentro de Lisboa é muito razoável e tem estado sub-valorizada como solução de mobilidade pelos utentes, sobretudo devido ao preço dos bilhetes.
Acrescente-se que esta solução permite o transporte de bicicletas a quaqluer hora, situação que não acontece no metropolitano. Boas notícias também para os ciclistas que pretendam usar a bicicleta em articulação com um transporte pesado.

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