terça-feira, 27 de setembro de 2011

"Acho que as empresas já passaram a fase do debate"

Que tristeza!!! Nem Fuckushima!...??
Pode ser que a Srª Merkl venha dizer a este Sr. que o nuclear não é o caminho...
Os Portugueses já perceberam que o nuclear é ineficiente, perigoso e só vive de subsídios estatais!
É notável como a resposta dada a todos os perigos é: "Acho que as empresas já passaram a fase do debate"
Elas é que sabem, elas é que mandam?

Caro Ministro, se julga que isto vai ser fácil, está enganado!
Cá estaremos, será o início do seu fim político

http://economia.publico.pt/noticia/ministro-da-economia-admite-que-energia-nuclear-e-uma-possibilidade-para-portugal-1513834#


segunda-feira, 26 de setembro de 2011

"Ambientalistas questionam ministra sobre nova política de conservação da Natureza"

Seguramente que a Conservação da Natureza devia manter um Instituto dedicado a esta função.

Apesar das fragilidades, como bem acentua a LPN, o ICN teve e tem um papel activo na defesa da Conservação da Natureza e da Biodiversidade.

O que este Governo ainda não viu, e no anterior talvez mesmo só o Secretário de Estado da tutela tenha tido consciência mas não passou aos actos, é o potencial de geração de emprego e oportunidades que a conservação da natureza e as áreas protegidas significam.

Não falo de "desenvolver" o potencial turístico da forma a que nos habituaram (excepcionar, permitir mais, urbanizar, ...) mas sim tirar partido da "marca" conservação da natureza e das diferentes "marcas" das diferentes áreas protegidas, permitindo valorizar o regresso ao "campo" mas agora numa óptica de geração de emprego ambiental, de turismo ambiental e de criação de mais-valias económicas assentes no produto local.

As apostas na geração de emprego na conservação da natureza, nas aldeias e nas áreas protegidas, é uma aposta "não-deslocalizável".

O Parque Natural não se deslocaliza. É uma aposta de futuro.

Ponham os olhos em Espanha e na Alemanha e vejam quantos empregos não cria uma conservação da natureza activa e séria.

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"Ambientalistas questionam ministra sobre nova política de conservação da Natureza
26.09.2011
PÚBLICO

A mais antiga organização ambientalista do país, a LPN, está preocupada com a reestruturação da esfera governativa e a nova política de conservação da Natureza. Hoje enviou uma carta à ministra Assunção Cristas.

A Liga para a Protecção da Natureza (LPN), fundada em 1948, diz-se preocupada com a extinção do Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB) e com a divisão de competências pela Direcção-Geral da Conservação da Natureza e Florestas, Agência Portuguesa para o Ambiente, a Água e a Acção Climática e as Direcções Regionais de Agricultura e Pescas. A associação "receia que a descentralização das competências na área da Conservação da Natureza levará à incapacidade da implementação de uma estratégia a nível nacional, assim como ao incumprimento de estratégias, directivas e convenções internacionais, para não referir a própria gestão e fiscalização das áreas protegidas", escreve em comunicado.

Agora, a LPN pergunta a Assunção Cristas quem fará a gestão e fiscalização das áreas protegidas e quem será responsável pela implementação da Estratégia Nacional de Conservação da Natureza e Biodiversidade. A associação pergunta ainda que papel entende o actual Governo que o Estado deve desempenhar na Conservação da Natureza e Biodiversidade.

"A sociedade civil encontra-se agora numa encruzilhada em que necessita de repensar a utilização e o consumo dos recursos naturais, e portanto é com pesar que a LPN vê desaparecer do ministério do ambiente um instituto que apesar das suas fragilidades, tinha uma papel importante na coesão de uma política de Conservação da Natureza", conclui."




quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Já podia ser a Holanda?

Foi assim que me deparei hoje na Escola Secundária Virgílio Ferreira, em Carnide, ex-Secundária de Carnide, onde ainda por cima andei até 1994.
Hoje, com uma ciclovia à porta e um parque de estacionamento para bicicletas dentro da escola, é assim o cenário.
Dizem que é assim todos os dias e cada vez mais a crescer.
As imagens falam por si e deixam muito espaço para reflexão. Porque será?


sexta-feira, 16 de setembro de 2011

"De Bicicleta para o Trabalho", em Lisboa

Este ano 2011, à condição de experiência só para os trabalhadores da CML.
Quem sabe se para o ano não haverá muitas empresas, organismos públicos e outros actores a "agarrar" a ideia?
 
Por todo o mundo, a decisão de usar a bicicleta é tantas vezes uma questão de...impulso.
As campanhas de marketing e de sensibilização tornam-se, neste âmbito, decisivas.
 
O "Bike-to-Work", o "Bike-to-School" e o "Bike-to-Shop" são campanhas já testadas por esse mundo fora.
O objectivo é o mesmo, os meios diferenciados, o público-alvo distinto caso a caso.
 
Continuo a achar, como sempre achei, que andar de bicicleta não é simplesmente dizer "ande de bicicleta!".
Para além das condições físicas de cada um, do à vontade em circular e da distância, Lisboa tem áreas da Cidade que não são planas e muitas em que o tráfego é avassalador. Há que respeitar quem não se sinta capaz nem disposto a fazer sacrifícios.
O que digo é que, por outro lado, há muitas áreas da Cidade que a topografia é adequada, em que a bicicleta circula em segurança porque o tráfego é reduzido ou porque há ciclovias. 
Para estes casos, aplicáveis já em extensas áreas da Cidade, estas campanhas fazem muito sentido, porque as condições estão reunidas.
 
Detalhes da iniciativa AQUI

domingo, 11 de setembro de 2011

Rua Vida

A Rua Garrett é o centro da cidade de Lisboa. É o centro do comércio renovado que se verifica no Chiado.
O Miguel Barroso no seu FB divulgou esta imagem que mostra bem o potencial de pedonalização permanente que esta rua apresenta.
A propósito de um evento que abriu o comércio de rua até mais tarde, ficou (mais uma vez ) bem patente que é urgente renovar o comércio renovando o conceito de rua.
E nesta rua, o espaço público agradecia menos carros. E mais pessoas, também.


quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Gerar mais economia e mais emprego no País? Torne-se eficiente energeticamente!

Esta imagem vale decerto por mil palavras!

http://www.energysavvy.com/blog/2011/07/13/ticking-atomic-clock-nuclear-power-vs-efficient-homes/

Entre construir uma nova central nuclear e reabilitar os edifícios necessários para compensar, da mesma forma, os gastos de energia, geram custos de metade, 220.000 empregos contra 2.400 da 1ª opção.
E empregos locais, não deslocalizáveis.

João de Deus Pinheiro, o mais recente nuclearista na Era Pós-Fuckushima, devia ler isto.
E Vitor Gaspar e Álvaro Santos Pereira também, já agora.


 
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