quarta-feira, 11 de abril de 2012

A caminho do fim da Biodiversidade

Esta imagem é brutal. 
Em menos de 100 anos perdemos a grande maioria das variedades de cultivares. E continua a decrescer.

Discute-se e atribui-se patentes de sementes. 
Manipula-se o património genético de uma variedade e dá-se-lhe o nome de uma marca, dá-se a uma empresa. 
A variabilidade genética é sinónimo de "vida". É sinónimo de resiliência. É sinónimo de diversidade.

Estamos a caminhar para uma Sociedade "de plástico", formatada, estereotipada. 
E nunca assim foi na História da Humanidade. 
Um dia, quando só existir uma variedade de tomate e a mesma for ameaçada por algum agente. 
Acabou-se?

Os políticos não deviam discutir isto, a nível global, nas conferências e nas cimeiras?

sexta-feira, 6 de abril de 2012

A Cidade Sustentável pode ser de todos, da Esquerda e da Direita

Imagem do SITE

A campanha autárquica em Londres está aí.

Ao contrário de cá, em que os políticos na generalidade tratam o Ambiente como um assunto de "2ª linha" após satisfação de "outras" questões consideradas prioritárias, comprometendo-se apenas o essencial para não se prejudicarem, em Londres até a questão específica da bicicleta é incontornável.

Há sempre no ar a questão: "e a bicicleta, é uma cauda da esquerda ou da direita"?

Quando pensamos em ideologias, e se tentarmos encaixar o Ambiente, o direito ao Espaço Público em detrimento do predomínio do automóvel, parece-me sensato dizer que é de esquerda. No entanto, é claro que em Portugal as grandes medidas progressistas em matéria ambiental foram tomadas por Governos de Direita, só para me lembrar de Gonçalo Ribeiro Telles, Carlos Pimenta ou Macário Correia.

Num contexto de poupança e racionalidade nos recursos, numa estratégia de promoção da reabilitação urbana, de optimização do sistema de transportes, na promoção da eficiência energética, na qualificação do comércio de proximidade, estas causas da sustentabilidade só não são de direita se a direita não quiser. Ou não souber.

 
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