terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Subsidiar a revolta



domingo, 26 de dezembro de 2010

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Adiar o TGV para Madrid?

VÍDEO

Aceito que se adie uma obra estrutural destas, como é o TGV para Madrid, apenas se não se desperdiçarem os fundos estruturais da União Europeia ao abrigo das Redes Transeuropeias.
Refere este ARTIGO que é isso que se passará. Sendo assim aceito. Mas custa-me, quando vejo os aeroportos pela 2ª vez neste ano de 2010 parados e milhares de passageiros a virarem-se novamente para as soluções terrestres. Na Europa central consegue-se circular de comboio entre as principais cidades. Entre Lisboa e Madrid consegue-se? Não, dura uma noite inteira a viagem de 600km...

Basear tudo no avião, só porque o mercado ainda permite preços mais competitivos, para mais em distâncias de 600km como é o caso de Lisboa - Madrid, é um erro.

No passado dia 19, os Espanhóis, apesar da crise, puseram Madrid a 1:35h de Valência em Alta Velocidade (conferir AQUI), com uma oferta de 30 comboios diários.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

QREN 2008 aprovou investimento no Barco Trafaria-Lisboa

IMAGEM AQUI
 
Sobre esta "crise" que mantém a construção de auto-estradas com 6 faixas a 3Km da Trafaria (ver AQUI), para terminar com a ligação fluvial Trafaria-Lisboa para "cortar nas despesas" (conferir AQUI). 
 
Acaba-se com a estratégia mais do que lógica da Câmara Municipal de Almada em potenciar a ligação fluvial para servir toda a frente de praias e reduzir os engarrafamentos de Verão, bem como permitir a milhares de pessoas que vivem na Costa aceder a Lisboa diariamente. 
 
O mais extraordinário é que esta mesma estratégia foi há alguns anos atrás aprovada e finananciada pelo Programa QREN (conferir AQUI na pag. 5 BICLA TEJO – Percurso Intermodal Bicicleta + Barco Costa de Caparica – Lisboa
 
O Projecto financiado pelo QREN é um percurso intermodal Bicicleta + Barco. Ora, como pode agora pensar-se em suprimir uma parte essencial deste percurso?
 
Esta é uma crise de contornos estranhos, que mantém no essencial o Paradigma em que vivemos em matéria económica, financeira e urbanistica, mantendo o financiamento e a construção de auto-estradas mas aproveitando o momento propício de "cortes" para se desembraraçar de uma vez por todas do Transporte Público, suprimindo ligações, reduzindo horários e privatizando as linhas ferroviárias suburbanas mais lucrativas (Ex: Linha de Cascais, actualmente já denominada "CP Lisboa").
 
A ligação fluvial Trafaria - Lisboa é o espelho das contradições máximas a que chegámos, entre as prioridades de investimento em 2008 a serem contraditórias com medidas em 2010. Lamentável!
 
 
 
 

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

A escandaleira generalizada

O Governo prepara-se para "agilizar" a economia desta forma, generalizando a destruição do Património, da Paisagem e de todos os "constragimentos" ambientais?!


in "PÚBLICO"
http://jornal.publico.pt/noticia/16-12-2010/outras-medidas-anunciadas-pelo-governo-20839565.htm

"Projectos PIN generalizados


Será criada até fim de Março de 2011 uma "via rápida para investimentos nos sectores de bens transaccionáveis". Em causa está o alargamento do regime dos projectos PIN (projectos de potencial interesse nacional) a PME com investimentos superiores a 10 milhões de euros. As regras actuais destinam-se a "agilizar" o processo burocrático de licenciamento destes projectos. Para investimentos superiores a 25 milhões de euros, adopta-se, para efeitos de licenciamento, o regime de "interlocutor único" e da conferência decisória, que até agora era para casos excepcionais (os chamados PIN+). Actualmente, já podiam ser reconhecidos como PIN investimentos iguais ou inferiores a 25 milhões de euros, desde que tivessem uma grande componente de investigação e desenvolvimento, de inovação aplicada ou fossem considerados de interesse ambiental.
"


segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Munster Radstation

 
Há casos em que a bicicleta precisa necessariamente de percursos cicláveis dedicados para estruturar uma rede de circulação.
Pela sua dimensão, pelo tráfego viário nas vias onde se inserem, pelo historial e até pelo declive, como é o caso de Lisboa. Todos sabemos que uma pequena subida fragiliza logo o ciclista que sobe, instabiliza o seu movimento e torna a sua velocidade de circulação muito discrepante dos outros veículos. O espaço dedicado, mesmo que tenha algumas contrariedades, torna-se precioso para o utilizador, que a procura e agradece.
 
Mas, mais determinante ainda que os percursos dedicados, é um conjunto de "facilidades" na origem (Habitação), no destino (Serviços, Escola, Centros de Comércio, Interfaces de Transporte) que permitam estacionar a bicicleta de forma segura. Não haverá utilizadores em massa enquanto não houver estas valências que tornem a bicicleta competitiva por ser mais simples que o resto dos transportes ou em articulação com estes.
 
Em 2000 estive em Munster - Alemanha, uma paragem final antes da EXPO2000 em Hannover, a poucas dezenas de quilómetros daí.
Uma pequena cidade universitária, apresenta dos maiores valores de utilização da bicicleta em toda a Alemanha. Fiquei impressionado com este equipamento de estacionamento e reparação de bicicletas, sobretudo pela quantidade de soluções que proporcionava - reparação, aluguer, estacionamento, etc.
 
A bicicleta pode ser um gerador de emprego considerável. Fiquei impressionado com o número de oficinas de bicicleta que encontrei em Copenhaga ae que, infelizmente, tive que recorrer quando lá estive a pedalar. Por cá ainda há poucas e as mais "populares" são em grandes superfícies, algumas delas só acessiveis com a bicicleta no tejadilho do carro. Também já temos por cá o exemplo dos estafetas "Camisola Amarela" mas também o "Bicycle Repair Man" e que têm sido divulgados na comunicação social.
E ainda a "procissão vai no adro", pois com mais utilizadores, outras iniciativas podem aparecer.
 


 

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Um Jardim de Usados - Paço de Arcos, Oeiras

Depois do "Glossário", eis que aparecem logo candidatos a um eventual prémio à decisão Automóvel 100% do ano: O Jardim de Paço de Arcos transformado num stand de usados (!) durante o fim de semana.
As fotos falam por si...

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

GLOSSÁRIO PARA SABER LIDAR COM CIDADÃOS “AUTOMOBILISTAS 100%”

GLOSSÁRIO PARA SABER LIDAR COM CIDADÃOS “AUTOMOBILISTAS 100%”

Como surge este Glossário?

Este documento surge após anos de anotações de situações e acontecimentos nas mais variadas áreas e em diversos contextos, onde é possível detectar-se o automóvel como a razão das decisões e dos comportamentos. Trata-se de anotar um "tique" da Sociedade.

Para quem é este Glossário?

Este documento é para todo e qualquer cidadão que tenha que lidar com “Automobilistas 100%” no seu dia, seja ele peão, técnico, ou mesmo automobilista. Pode ser importante saber interpretar conversas e saber estar contextualizado.

O que é um “Automomobilista 100%”?

O “automobilista 100%” difere do automobilista convencional pois este sub-tipo de automobilista assume comportamentos pró-automobilisticos crónicos, com repercussões em vários campos da nossa vida. Caracteriza-se por uma pessoa que geralmente possui carta de condução desde os 18 anos e que vê o carro como meio de transporte natural para qualquer local em qualquer circunstância, não admitindo qualquer alternativa nem querendo conhecer outras opções. Intrasigente na sua opção do carro, ultrapassa o simples automobilista pois modifica a sua vida quotidiana, o tipo de casa e a localização, os locais onde se diverte, a escolha do restaurante, onde faz as compras, a escola dos filhos, as férias sigente na sua posição.

Adquire diversas formas, abrangendo todas as tendências políticas, desde pessoas de direita à extrema esquerda, desde pessoas com elevada qualificação, gestores e donos de empresas, até estudantes, desempregados, deputados, engenheiros, arquitectos ou trabalhadores indiferenciados.

Quando em posições de poder, como donos de empresas ou deputados, ministros ou autarcas, ou então com poder de decisão através de decisões no planeamento urbano, como sendo engenheiros ou arquitectos, podem tornar-se perigosos, pois impõem ao resto da sociedade as suas vontades através das suas decisões, sejam benefícios fiscais aos automóveis de empresas, financiamento continuado da rodovia ou investimentos geradores de tráfego, designadamente a decisão de deslocalização de empresas para ao pé de nós rodoviários.

São particularmente activos porque estão naturalmente organizados e em sintonia mesmo sem se organizarem formalmente ou mesmo sem grande articulação.

Um automobilista é sempre um “Automobilista 100%”?

Não. O automobilista comum é um cidadão que usa o veículo por necessidade, quer por razões profissionais, mas queconhece e admite alternativas. Não constitui um perigo para o resto da sociedade porque não impõe um “modelo rodoviário” aos restantes cidadãos nas suas decisões. Sempre que pode o automobilista comum prefere o transporte público, tem prazer a andar a pé e escolhe a bicicleta como meio de locomoção.

Há “Automobilistas 100” que degeneraram de automobilistas comuns. Raramente se verifica o contrário.

Cuidado! / Warning!

Se for um “Automobilista 100%” deverá tomar precauções na consulta deste documento, sobretudo se estiver convencido de que é um simples automobilista comum. Não nos responsabilizamos por desilusões nem por enervamentos que daqui possam advir.

A

Acalmia de Tráfego – Lombas e Radares, colocados em “pontos negros”. Servem para se travar 10 metros antes ou, no caso das lombas, para se avaliar e procurar locais mais gastos onde não seja necessário abrandar.

ACP – Automóvel Club de Portugal. Associação defensora do automóvel contra os outros meios de transporte.

Aeroporto – Local onde se apanha aviões e onde não se pode chegar de bicicleta por causa das bagagens pesadas.

Andar a pé – Aplica-se ao peão. Pode aplicar-se também ao acto de se transportar durante um dia de forma diferente, nomeadamente à boleia ou de taxi.

Automóvel – Veículo motorizado de 4 rodas. Considerado como bem de primeira necessidade e mecanismo imprescindível para todas as deslocações.

Autocarro – Transporte colectivo para utilização da “população” em geral, normalmente associado a um espaço pouco moderno, apinhado e mal-cheiroso. Veículo barulhento e poluente a precisar de se actualizar.

Alfa-Pendular – Diferente de Comboio (ver definição de Comboio). Comboio rápido, confortável, seguro e limpo, que anda a 220km/h sem ser multado e onde se pode utilizar o Portátil nas viagens e alugar um carro no final.

A5 – Serve para justificar atrasos ocasionais em reuniões com outros automobilistas.

Área de Serviço – Local normalizado e estereotipado para convívio de automobilistas na beira das vias rodoviárias, onde se pára para beber café em copos de plástico a 1.00EUR e onde se pode comprar jornais e ir à casa de banho.

Andar de bicicleta – Actividade de veraneio ou férias. Ocasionalmente aplica-se aos fins-de-semana e exige uso de capacete.


B

Baixa-Chiado - Área Histórica de Lisboa onde se tem restringido o tráfego automóvel de atravessamento e onde se prevê aumentar passeios e melhorar o comércio de rua, mas onde não se percebe como se os automóveis não poderão estacionar à porta da loja.

Bicicleta – Equipamento de recreio e férias. Associa-se obrigatoriamente a uso do capacete e a dias de sol.

Bairro – Área da Cidade contendo várias “Ruas Locais”. (ver definição de Rua Local).

Buraco na Via – Deficiência na via automóvel, com carácter urgente na sua reparação.

Buraco no Passeio – Muitas vezes causado pelo peso dos veículos quando estacionados sobre os passeios, merecem ser reparados assim que possível.


C

Camioneta – O mesmo que autocarro, mas para circular fora da Cidade ou no percurso Cidade-Periferia.

Comboio – Meio de transporte que circula sobre carris e que não se utiliza porque ninguém construiu parques de estacionamento na envolvente às estações. Apinhado e inseguro, está normalmente associado ao não-cumprimento de horários. Pode descarrilar. Não inclui o Alfa-Pendular.

Congestionamento de tráfego – Fatalidade normal e admissível do quotidiano que se verifica nas vias rápidas, estradas e ruas, e que se resolve com mais túneis, viadutos, alargamento de vias e novas variantes. Pode ser utilizado normalmente para justificar atrasos a reuniões com outros automobilistas.

Comércio de Rua – Lojas em zonas residenciais ou comerciais onde outrora se comprava, mas onde não há estacionamento próximo e gratuito.

Combustível – Bem de primeira necessidade e que deveria ser vendido a 0,50EUR por Litro se o Governo não fosse explorador e injusto com os cidadãos.

Centro Comercial – Espaço coberto, confortável e seguro, frequentemente localizados longe de tudo mas próximo de nós de auto-estradas, onde se pode comprar estacionando o automóvel nas caves por baixo do edifício e subir de escada rolante ou elevador.

Ciclista – Utilizador de bicicleta durante as férias, em espaços sem carros, designadamente ciclovias.

Ciclista Urbano – Pessoa invulgar, com uma vida “diferente” e tempo livre. Aventureiro. Aquele que arrisca. Pode associar-se a alguém pobre ou a estudante. Mais compreensível se Estrangeiro.

Ciclovia – É o espaço destinado a ciclistas em actividades de lazer ou veraneio, em ambiente de Praia ou Campo.

Código da Estrada - Define as regras da Estrada garantindo que a mesma é primeiro que tudo para automóveis e só depois para os outros.

CRIL – Auto-Estrada alternativa à 2ª circular

CREL – Auto-Estrada alternativa à CRIL.


D

Descapotável – Carro desportivo sem tecto. Ambicionado por jogadores de futebol e alguns advogados e médicos de meia-idade.


E

Estar “a pé” – o mesmo que estar sem carro, por avaria ou reboque. Pode ser utilizado para sugerir uma boleia a outro automobilista.

Espaço “Drive in” – Equipamento muito moderno e bem planeado onde se pode comprar sem sair do automóvel, sem ser preciso estacionar nem ter que pôr sequer um pé no chão.

Entrecampos – Rotunda de Entrecampos. Ex-Praça.

Eléctrico – Carro Eléctrico. A solução para se poder continuar a andar de automóvel e manter o estilo de vida quando o petróleo acabar ou for incomportável.

F

Faixa BUS – Espaço exclusivo para autocarros e camionetas, mas onde se pode circular normalmente sempre que houver demasiado tráfego nas outras vias e sempre que se quiser virar à direita a pelo menos 200 metros.


G

Garrafão – Garrafa grande, normalmente para colocação de vinho ou azeite. Mar de asfalto na zona sul antes da Ponte 25 de Abril.

GPS – Tecnologia de georreferenciação, desenvolvida inicialmente com fins militares mas rapidamente transformada em mais um auxiliar do automóvel.


H

Híbrido – Automóvel que gasta menos combustível que os outros se for utilizado na Cidade, sobretudo em congestionamentos de tráfego e no “pára-arranca”.


I

Ir “na Desportiva” – ir de transportes públicos a um local, mas muito ocasionalmente, normalmente aos fins-de-semana ou férias.

Ir “pôr moedas no parquímetro” – Genericamente aplica-se a quem tem o carro estacionado no parquímetro e o tempo está ultrapassado. Argumento para interromper reuniões ou chegar atrasado quando em presença com outros automobilistas. Não é substituível por atrasos verdadeiros devido a paragens do metropolitano ou no autocarro, apenas admissíveis para valores inferiores a 10 minutos e utilizados uma vez sem repetição.

IC19 – “Ás de trunfo” utilizado em atrasos injustificáveis de mais de meia-hora em reuniões com outros automobilistas. Pode ser usado com frequência pois é sustentado por grande credibilidade pública e mediática.

J


L

Lugar para estacionar – Espaço público viário ou nos passeios, medido em metros quadrados e onde seja possivel colocar um veículo. Quando definido denomina-se “Lugar de estacionamento”.

Lugar de estacionamento – Espaço definido através de sinalização vertical e horizontal destinado a parquear o automóvel. Pode ser tarifado ou gratuito.

Lugar de Garagem – Equipamento valorizador da Habitação ou do Escritório. Considerado Bem de primeira necessidade no que respeita à Habitação, podendo existir naturalmente até 4 lugares por fogo nas novas habitações ou em obras de requalificação. Sinónimo de importância social quando associado ao local de Emprego.

Logradouro – Espaço não edificado do lote, tendencialmente verde e permeável. Espaço disponível para acrescentos ao edificado, designadamente impermeabilização com estacionamentos privativos.

Lisboa – Capital do País. Cidade com orografia acentuada, também conhecida como “das 7 colinas.”

M

Mafra – Cidade a Noroeste de Lisboa, a hora e meia de distância em transporte público, sem comboio, transformada recentemente em dormitório, designadamente com a construção de várias auto-estradas.

Marquês de Pombal – Mega-Rotunda rodoviária com uma estátua no centro. Final do Túnel do Marquês.

Metro – Comboio subterrâneo, mais limpo, moderno e pontual que o autocarro, que se usa para quando se tem que ir durante o dia ocasionalmente ao Marquês de Pombal, ao Saldanha ou à Baixa.

Motorista – Condutor de veículos automóveis, geralmente de alta cilindrada, para transportar cidadãos com cargos diferenciados.

N

Novo Aeroporto de Lisboa (NAL) – Equipamento para aterragem de aviões e que exigirá mais milhões de Euros de Investimento numa nova travessia sobre o Tejo.

O

Oficina – Clínica do automóvel onde se paga fortunas anuais para o automóvel estar saudável.

P

Paragem de autocarro – Local desqualificado, exposto e desabrigado, revestido a publicidade para ser vista por automobilistas e onde outros apanham o autocarro ou a camioneta e que é melhor respeitar e não estacionar.

Parque de estacionamento – Bem de primeira necessidade na Cidade contemporânea. Auxiliar precioso do automobilista no acesso a equipamentos. Deve localizar-se preferencialmente no sub-solo dos equipamentos, servido por elevador. Pode evitar se a sua utilização se à superfície existir “Lugar para estacionar”.

Passeio – Local para circulação de peões. Serve para estacionar caso não tenha pilaretes. Espaço de paragem para carga e descarga quando a paragem em 2ª fila não seja possível, por afectar a fluidez do tráfego.

Passadeira – Local onde os peões devem atravessar depois de olharem cuidadosamente e garantirem que não vem um automóvel. Serve para rápidas paragens para carga e descarga desde que utilizando os quatro piscas. Local onde os peões frequentemente se “atiram” para a estrada, colocando em risco a segurança pública de todos.

Pilarete – Ferro a 100,00EUR cada e que impede mesmo o estacionamento sobre os passeios.

Ponte Vasco da Gama – Auto-Estrada de 15km sobre o Rio Tejo, atravessando Zona de Protecção Especial do Estuário e que permitiu o “desenvolvimento” urbanístico dos Concelhos de Montijo e Alcochete.

Ponte Algés-Trafaria – 4ª Travessia do Tejo para ligar a CRIL ao IC32.

Praça de Espanha – Nó Rodoviário com relvados no meio onde é impossivel atravessar a pé sem ter que correr.

Q

R

Rotunda – Equipamento que permite resolver congestionamentos identificados e ligados a cruzamentos definidos.

Rua - Estrada mas com passeios e casas dos lados.

Rua pedonal – Interrupção da circulação e da fluidez natural. Espaço onde infelizmente é proibido circular de automóvel e onde há esplanadas e pessoas a passear.

Rua Local – Rua de Bairro. Atalho para acelerar sempre que as Ruas Colectoras e Distribuidoras estiverem congestionadas.

Rádio – Equipamento de audição contendo um conjunto de estações emissoras com interesses e gostos muito variados, mas cuja característica comum é direccionar as suas programações para quem circula no veículo, esquecendo todos os outros cidadãos.

Revisão anual do veículo – O verdadeiro "Dia sem carro”.

S

Saldanha – Nó viário. Ex-Praça.

Semáforos – Equipamentos reguladores dos cruzamentos, onde se pode passar com o verde, acelerar com o amarelo e se tem mesmo que parar com o vermelho.

Segurança Rodoviária – Conjunto de regras automobilisticas ensinadas a crianças ou adultos peões, de forma a não constituir perigo acrescido para os automobilistas.

SCUT – Auto-Estradas, frequentemente paralelas a outras que se paga portagem, e onde se deveria circular a custo zero para o utilizador, se o Governo não fosse explorador e injusto com os cidadãos.

T

Taxi – Transporte privado alternativo ao carro quando avariado ou rebocado. Equipamento que permite evitar o uso do transporte público nos dias “sem carro”.

“Tagus-Park” – Parque Tecnológico algures entre Oeiras e o Cacém, sem transportes públicos e com a acessibilidade rodoviária custeada integralmente pelos contribuintes, para resolver os congestionamentos que se verificaram após o início do seu funcionamento. Centro da Área Metropolitana de Lisboa nos dias úteis entre as 09:00h e as 19:00h.

Terreiro do Paço - Praça Central de Lisboa, antes um óptimo parque de estacionamento.

Todo-o-Terreno – Automóvel originalmente vocacionado para auxílio a trabalhos agrícolas. Adaptado na Cidade a subir lancis de passeios com altura impossivel para o automóvel comum, permitindo estacionar em qualquer circunstância.

Transportes Públicos – Meios de deslocação para os que não têm alternativa, nomeadamente jovens, idosos e pobres em geral.

Túnel, Viaduto e Variante – Infra-estruturas extraordinárias e úteis que tornam as viagens muito mais rápidas. Modelos a desenvolver em muitos locais onde se verificam congestionamentos mesmo que não haja orçamento público nem justificação. Pode fazer-se por concessão com um privado.

Túnel do Grilo – Local unicamente conhecido por automobilistas e por animadores radiofónicos, algures na CREL.

Túnel do Marquês - Ex-Libris da mobilidade automóvel que representa o sinal da cooperação inter-municipal já que foi paga integralmente pelos cidadãos de Lisboa mas permitir aos cidadãos de Oeiras e Cascais chegar 10 minutos mais cedo de carro ao Centro de Lisboa, enquanto não congestionar e obrigar a construir outro túnel atravessando uma colina da Cidade.


U

Urbano – estilo de automóveis ligeiros capazes de manobrar rapidamente em ruas estreitas e estacionar em qualquer lado.

V

Velocidade 50 km/h – velocidade máxima teórica nas Cidades, a respeitar quando haja policia ou radares nas proximidades.

Velocidade 30 km/h – O mesmo que “pisar ovos”. Circulação reservada a ruas congestionadas.

X

Y

W

Z

Zonas 30km/h – sem tradução legível em 2010 junto de automobilistas 100%

domingo, 5 de dezembro de 2010

TVI: Lisboa e a bicicleta "em alta" na Cidade




Em Lisboa muito se fez já desde os tempos em que a bicicleta na cidade era uma miragem "impossivel", coisa de utópicos sonhadores, numa cidade de "colinas" ao contrário das cidades planas como Amesterdão, onde "aí sim faz sentido".

A bicicleta entrou na Cidade. Entrou, deixando as pantufas à porta e calçando as botas de biqueira de aço.
Não porque tenha destruído algo, mas porque não perguntou aos automobilistas, mais uma vez, se eram "eles" ou "nós" na Cidade. Exigiu o seu espaço e consegui-o.
Em 2007 avisou que ia mesmo entrar. E entrou.

Apresentou a sua estratégia: fazer rapidamente uma Rede de Percursos que seja compreendida pelos Lisboetas como útil, confortável e apelativa, centrada em ligações nas zonas planas da Cidade e ligando os principais equipamentos colectivos e interfaces de transportes. Uma rede para terminar com a desconfiança e com o preconceito. O Mapa é claro: Fez-se parcialmente a rede. Uma parte ainda falta terminar.

Quase 6 MEuros de investimento, boa parte recorrendo a financiamentos europeus e contrapartidas de empresas e instituições.
No final desta fase haverá uma Rede de Percursos dedicada "verde",porque também eles ligam zonas verdes - Monsanto ao Parque da Bela-Vista, Corredor Verde Monsanto Parque Eduardo VII, a espinha do Parque Periférico com a Quinta da Granja, dos Parques dos Olivais ao Parque da Bela-Vista, dos Olivais ao Rio, do Estádio Universitário ao Campo Grande e do Campo Grande à Mata de Alvalade e daí ao Parque da Bela-Vista e ao Rio.

E é já notório o aumento dos ciclistas de uso quotidiano. Utilizadores que aproveitam esta rede "verde" para se deslocar para os empregos.

Mas sejamos claros: para que a bicicleta se afirme de forma duradoira, há outros trabalhos que precisam de ser feitos.
A porta, essa, está escancarada.
A bicicleta tem futuro, tem cidadania, tem gente! Há "Lobby" agora!
Há compreensão da opinião pública para a bicicleta.
A bicicleta é aceite pelos planeadores, pelos projectistas, pelas empresas, pelos transportadores e pela opinião pública.

O trabalho que falta fazer, e para o qual não há tempo a perder são as Zonas 30km/h nos Bairros, colocando a bicicleta a partilhar o espaço com os automóveis, são as faixas BUS+BIKE - espaços partilhados pelos ciclistas e o transporte público em espaços bem dimensionados para que caibam ambos - são as "Bike-Box" nos cruzamentos semaforizados para a bicicleta partir à frente dos carros, são as medidas de acalmia de tráfego um pouco por toda a Cidade e são todas as medidas que directa e directamente retirem tráfego da Cidade.

A bicicleta agradece as pistas de bicicleta para "sair da garagem" mas o futuro será sempre na estrada.
Muitos perdem o seu precioso tempo a criticar o que se fez em Lisboa pela bicicleta até agora, mas parecem esquecer o que ainda falta fazer e exigir que se faça ou, por vezes, quando até lhes cabe o papel de poder vestir o fato-de-macaco e pôr "mãos-à-obra", torná-lo efectivo!

Já aqui há muito tempo afirmei-me esperançado sobre o que falta fazer-se pela bicicleta realmente se faça.
Continuo esperançado, apesar de nada ter mudado desde aí.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Ainda a "famosa" Pista Ciclável do Aeroporto II

Foto AQUI
 
"Mecenato da ANA garante 200 mil euros ao Teatro S. João"
 
"O Teatro Nacional S. João (TNSJ) e a ANA-Aeroportos firmaram ontem, na presença dos ministros da Cultura e das Obras Públicas, um protocolo que institui esta empresa como mecenas do teatro portuense até final de 2012. O TNSJ receberá um total de 200 mil euros, divididos em três tranches, durante o período de vigência deste acordo."
 
NOTÍCIA AQUI
 
 
A propósito deste meu POST, referi que havia mais do que razões para que uma empresa pública de gestão de aeroportos financiasse um percurso ciclável de ligação, no caso concreto das suas instalações ao Parque das Nações. Em Lisboa, cerca de 12.000 pessoas trabalham na área do aeroporto e Lisboa é "campeã" dos "short-brakes", ou seja, viagens de negócios muito curtas para congressos ou reuniões.
É perfeitamente viável que a comunidade trabalhadora no aeroporto se possa deslocar de bicicleta nesta área plana da cidade, para mais porque ao contrário de outros, o aeroporto de Lisboa está dentro da cidade.
Da mesma forma, é aceitável prevêr que as pessoas se desloquem para o aeroporto de bicicleta, obviamente quando não transportem demasiadas cargas, por exemplo nos referidos "short-brakes".
 
Vários aeroportos mundiais adoptam hoje esta política de participação cívica em pról das suas comunidades, para mais numa altura de dificuldades a ANA retirou 26,4 milhões de euros de lucros até Setembro de 2010 (conferir aqui), pelo que facilita a sua possibilidade de investimento.
 
Mais uma vez, a ANA está de parabéns.

sábado, 27 de novembro de 2010

Do projecto à realidade: Parque Hortícola inaugurado em Carcavelos

Hoje foi um grande dia para mim como arquitecto paisagista.
Pude assistir à inauguração do Parque Hortícola chamado de "Horta Comunitária do Bairro de S. João" na Rebelva, Carcavelos, concelho de Cascais.

Englobado na requalificação dos espaços exteriores daquele Bairro, cujo projecto que tive o privilegio de coordenar, surgiu a meio do processo a ideia de tornar uma parte da área em espaço agrícola. Impulsionado pela Junta de Freguesia de Carcavelos e mais tarde pela Agenda Local 21 de Cascais, o projecto arranca hoje com a totalidade dos talhões entregues aos "hortelãos" e com uma lista de espera de mais de 50 pessoas só naquele bairro.
A Agenda Local 21 vai dar formação às pessoas e destacou técnicos para acompanharem estes projectos.

Carlos Carreiras, Vice-Presidente da CM Cascais inaugurou a obra chamando a atenção no seu discurso para a importância destes espaços em meio urbano nos tempos que correm, lembrando justamente Ribeiro Telles e toda a sua vida de dedicação a esta (e outras causas) ecológicas. E tem toda a razão. Os espaços verdes têm que deixar de ser sumidouros de recursos financeiros, áreas tantas vezes inúteis, "regalos" para a vista de uns, uma dor de cabeça para quem os tem que manter ou pagar que seja mantido. E com falta de orçamento, teremos mesmo que nos virar para esta tipologia.

Mas não apenas as Hortas Urbanas tem defendido Ribeiro Telles. Se ouvíssemos tudo o que Ribeiro Telles defende e tem defendido para o território, naturalmente que hoje a nossa capacidade de choque perante a crise seria seguramente diferente.
Afastámo-nos da terra, vivemos de sonhos e a crédito, vivemos de sonhos artificiais, assentes numa sociedade esbanjadora de recursos e de energia.
Construímos demais, construimos mal, hipotecámo-nos a comprar casas caras e em cima de leitos de cheia e solos agrícolas, pagámos uma impressionante rede de estradas que faz funcionar tudo isto e hoje em crise voltamos a olhar para o nosso mundo, mas de outra maneira.
Talvez a crise tenha vindo para nos ajudar. Para nos ajudar a pensar e a gerir melhor o nosso dinheiro.

Ontem ouvi o Prof. Augusto Mateus alertar nesta conferência para estas questões, para a necessidade da saída da crise passar por exemplo para o regresso à rua como local de comércio, pelo que pude comentar informalmente com o Professor no final que, para mim, há economistas que cada vez mais me parecem ecologistas. Será assim? A economia hoje em dia, em tempos de crise, aproxima-se do pensamento ambiental, da poupança de recursos?
Na mesa da conferência as tradicionais garrafas de água foram substituídas por jarros de água da torneira...

Mas voltando ao tema: Hoje, em que um projecto sustentável acaba como projecto e uma nova vida deste espaço começa, resta-me ter confiança no futuro e deixar os parabéns aos técnicos e também aos políticos que permitiram que tudo isto acontecesse.
Sim, alguém fez uma coisa certa. Um político, seja de que partido for, fez e com notório orgulho, uma coisa certa.
É de apoiar e é de divulgar, para que amanhã haja mais e melhor.
Parabéns!

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Um erro colossal numa manchete e um pedido de desculpas online

Esta era a Manchete do Público, lida por toda a gente.
Todos o que compram e não compram o jornal.
Por quem passa na rua. A manchete é...a manchete! É o que fica, é o que conta.

Mas, eis que a Direcção do PUBLICO assume, no próprio dia o seu erro, da seguinte forma - no seu site online:

"(...) Lemos mal os documentos oficiais. Na verdade, a Câmara Municipal de Lisboa prevê baixar em 353 milhões o passivo em 2011."

"(...)Não gostamos de falhar e de dar a informação errada aos leitores. E também não gostamos de não assumir os erros. Pedimos por isso desculpa ao Presidente da Câmara de Lisboa e aos nossos leitores."


Todos podem errar, claro. Uns 353 milhões para baixo ou 275 milhões para cima, no fundo uma pessoa até fica desnorteada. E toca de fazer logo uma "bombástica" manchete!
É um impulso incontrolável deste jornal!
E têm sido várias as notícias confusas, algumas muito confusas.
E por mais desmentidos que saiam...

No mínimo a manchete de amanhã deveria ser o desmentido e a notícia correcta. E mesmo assim não compensaria o erro.
O poder dos Media é enorme e a sua influência na opinião pública é decisiva nos dias de hoje.
Erros destes não se admitem!





domingo, 21 de novembro de 2010

Pelas ECOPISTAS de Portugal

Já vamos tendo as nossas Ecopistas!
O Património ferroviário desactivado é absolutamente valioso e com um potencial imenso do ponto de vista turistico.

Tendo participado nos Estudos das ligações Chaves - Vila Real (70km) e Sever do Vouga - Vouzela, rapidamente compreendi que os traçados ferroviários em presença não correspondem (na sua maioria das vezes), nem de perto nem de longe, às exigências de funcionamento que uma ligação em comboio exige nos dias de hoje.
É que os percursos sinuosos e os múltiplos apeadeiros, na maioria em ex-aldeias (hoje lugares semi-desertos de gente), constituiria motivos para a sua não utilização.
É pois mais que certo a sua transformação em Ecopistas, caminhos culturais para circulação de bicicleta ou a pé, com potencialidades turisticas enormes!
A infra-estrutura está lá e a atracção que pode proporcionar nos dias de hoje significa grandes oportunidades ao mundo rural para gerar actividade económica e emprego.

O grande erro foi acabar com as ligações de comboio a cidades como Viseu, Chaves ou Bragança, sem se ter proporcionado a alternativa ferroviária ajustada aos dias de hoje.
De Chaves a Vila Real, passando por Vidago, Pedras Salgadas e Vila Pouca de Aguiar o comboio foi-se (e bem!), mas outra linha deveria ter vindo. Mas não veio.
Veio sim a A24. Esse é que o erro. Um grande erro! Ter vindo a Auto-Estrada mas não o comboio. Porquê?

Conheci parte da Ecopista de Évora, ramal de Mora, entre Évora e Arraiolos (21km)
Poucos utilizadores. Muito poucos.
A infra-estrutura é razoável, nada de especial.
Não o teria projectado, assim tão minimalista, nem deixaria de reforçar o pavimento nalguns troços em que, pura e simplesmente, não se precaveu a transformação da estrutura de balastro permeável num pavimento mais impermeável. Em saibro, o pavimento por vezes a degradar-se não esconde com problemas de drenagem e crescimento de arbustos que extravasam os taludes para o espaço canal.
Estações e apeadeiros abandonados, a cair, com graffitis e sujos. Não estão aproveitados!
Paineis de informação escassos e no Concelho de Arraiolos, nem mapa têm!
Não há uma única torneira para se beber água.
Mas faz-se, sem interrupções. E isso é o que mais importa nestas coisas. As melhorias que venham depois!

Faltará garantias que as dezenas de caçadores armados não nos confundam com coelhos. Impressionante, a cada quilómetro um agrupamento pronto a disparar, é um risco para o viajante ciclista em época de caça. Este é o País em que se pode caçar em todo o lado, como se sabe.

Faltará sem dúvida dinamizar-se o aproveitamento turistico das estações e outro património ferroviário, se possivel para equipamentos de dormida e comida.
Há um vasto património para ser aproveitado. A REFER já fez a sua parte na reactivação de algumas destas linhas e o projecto, a nível nacional, não envergonha ninguém, mesmo comparando com Espanha.
Resta agora mais informação e mais envolvimento no aproveitamento destas estruturas pelas autarquias e agentes económicos locais.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

TGV para Madrid? Rapidamente e em força

A propósito da "simpática" e quase certa "descomprometida" disponibilidade da Siemens para "financiar" o TGV

"Siemens disponível para financiar o Governo português na construção do TGV"



A minha opinião quanto ao TGV, independemente destes financiamentos propostos, é esta:

1) Para Madrid, o TGV deveria ser já, rapidamente e em força, para reduzir o tráfego aéreo Lisboa-Madrid que gera dezenas de vôos diários e 4 milhões de passageiros por ano, acabando por ser uma fatia considerável dos o próprio aeroporto de Lisboa. Aproveitando-se os 80% a fundo perdido da União Europeia ao abrigo das Redes Transeuropeias (RTE) na qual o eixo Lisboa-Madrid fazem parte, seria quase escandalosos não os aproveitar. As alternativas ferroviárias são 10h de comboio a custos nunca inferiores a 80EUR ida e volta. Para mim TGV Lisboa-Madrid, ainda para mais em tempos de crises, deveria ser um projecto incontornável.
Para Bagão Félix a questão é mais simples: TGV não, porque é mais barato ir de Low Cost...É mais barato enquanto o tráfego aéreo não pagar o real preço do seu impacte ambiental. Pagando o verdadeiro preço e sendo o Jet-Fuel um recurso mais raro, a questão mudará de figura.
O TGV pode, por isso, ser um investimento muito rentável no médio-prazo, para cenários realistas dos custos do tráfego aéreo.
O investimento previsto, incluindo a 3ª travessia é estimado em 2.400 Milhões de euros.

2) TGV para o Porto parece-me, por outro lado, totalmente dispensável para já. Habitual "fã" do Alfa-Pendular, que dura pouco mais de 3,5h de distância e pratica em vários troços 220km/h, para quê gastar 3.800 Milhões de euros!? Para poupar uns minutos?
E o TGV vai parar entre Lisboa e o Porto ou vai directo? Se parar terá eficiência temporal? E se não parar terá eficiência financeira?


Se por causa da crise se corta em todas as despesas, mesmo aquelas que possam ter cabimento e poder gerar mais-valias (neste caso económicas, sociais e ainda ambientais, já que é comboio em vez de avião), então não haverá saída para a crise!

IMAGEM AQUI

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

E o candidato Presidencial de "Os Verdes" é?...

Numa democracia participativa, há partidos que vão a votos e outros que nunca o foram, pelo menos sozinhos.
Na teoria "os verdes" vão sempre a votos, ou seja, o seu símbolo aparece sempre nos boletins de voto. Mas todos o sabemos, inclusive eles próprios, de que representatividade falamos...

Mal vai uma democracia que permite esta situação, durante anos e anos. Parece-me até que se fosse o CDS-PP a ir coligado com um partido qualquer minoritário, criado para colmatar a defesa de uma qualquer questão menos "pacífica" que a "verde" (da maneira como apresentada pelos "os verdes"), e o problema seria outro.
Já estou a ver até alguma esquerda: "Ai Jesus, a criarem partidos para irem para o Parlamento defenderem "essas coisas", sem irem a votos, é um golpe de estado, é a ditadura, só mesmo "escondidos" atrás dos outros, uma vergonha!"

Pois bem, sendo a esquerda a fazer isso, para além de umas críticas muito ténues aqui e ali, a verdade é que os Portugueses acabaram por se habituar a isto.
Resta-nos um dia os militantes do PCP quererem eles mesmos com esta questão, a bem da transparência e da verdade da democracia e da sua própria consciência. A bem da verdade.

Pois, bem sei que não fazem mal a ninguém, deixai-os estar, até são bem simpáticos, são só dois e mais um gabinete de apoio e de assessoria, há coisas bem mais graves no País. E há. Mas convém irmos tratando de resolver tudo, até para não criar excepções que poderão um dia vir a ser regra.

E, mais uma vez, "Os Verdes" reuniram o seu congresso nacional para escolherem qual seria o seu candidato Presidencial.
E o candidato será?...clique no VÍDEO...

Política - Partido Ecologista "Os Verdes" reuniu no Porto o Conselho Nacional - RTP Noticias, Vídeo


A última visita

EXPOSIÇÃO "PLANO VERDE DE LISBOA"
MERCADO DE STª CLARA
12/11/2010

VÍDEO



quinta-feira, 11 de novembro de 2010

"A Linha do Tua Não sabe nadar, yo!"

11/11/10

"Arquivado processo de classificação da Linha do Tua como património nacional"

ARTIGO AQUI

FOTOS: DUARTE MATA, AGOSTO 2009

Um Património tão belo e com tanta potencialidade em tempos de crise que esta notícia, embora esperada, faz qualquer pessoa ficar desgostosa e descrente com o País.
A classificação era uma réstia de esperança.
Resta sonhar com um grande movimento semelhante às gravuras:
"A LINHA DO TUA NÃO SABE NADAR, YÔ!"

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

O Decrescimento Sustentável

(de http://pt.indymedia.org/conteudo/agenda/2606)

Data: Sexta, 12/11/2010 - 11:00
Local: Auditório da Biblioteca FCT-UNL (Almada)

É possível criar uma sociedade onde se possa viver melhor com menos?

Palestra sobre decrescimento sustentável com a participação de Giorgos Kallis,
professor ICREA do Instituto de Ciências e Tecnologias Ambientais da
Universidade Autónoma de Barcelona (http://icta.uab.cat/icta)


Os subsídios aos combustíveis fósseis em 2009 superaram, a nível global, os apoios às energias renováveis em mais de cinco vezes!

"Os subsídios aos combustíveis fósseis em 2009 superaram, a nível global, os apoios às energias renováveis em mais de cinco vezes."

(...)

"A Greenpeace discorda, porém, de alguns cenários da AIE, que consideram a energia nuclear e a tecnologia de captura e armazenamento de carbono como alternativas para uma realidade energética mais sustentável."

ARTIGO AQUI


São dados impressionantes!
Continuamos a incentivar o petróleo e a penalizar as energias renováveis.
Uma ideia para relançar a economia: transferir estes incentivos para obras de eficiência energética em edifícios e iluminação pública, por exemplo!
O número de empregos que não criaria...e emprego especializado, de proximidade.

Temo sempre que os Lobbys do nuclear consigam captar esses investimentos em nome do "CO2 Zero" e manter-se a ineficiência energética, as alterações de uso do solo e a continuação do actual paradigma de planeamento e uso do solo.
 
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