terça-feira, 31 de agosto de 2010

domingo, 29 de agosto de 2010

A brincar com gazes

in PUBLICO de 29/08/2010

O Mercado (Bolsa) do Carbono no seu melhor!

Pode transaccionar-se carbono. Assim, Países "mais desenvolvidos" compram direitos aos que estão em vias de desenvolvimento. Perverso? Sim, porque assim a vantagem de se obrigar a reduzir emissões cai imediatamente por terra. Os que mais "podem", pagam. Os que recebem, provavelmente nem sequer iriam atingir os patamares estabelecidos.
No meio, negoceia-se...mas em carbono. Todos saímos a perder. Uma farsa.
Por isto é que tanto se confunde Alterações Climáticas com CO2. Para se poder ganhar dinheiro com ela e já.


Vinhos de Lisboa

Ora aqui está uma boa ideia.
Engraçado que a "conjuntura" é vista pelo jornalista como negativa. Não estamos a falar de Imobiliário, mas sim de agro-indústria de qualidade!




"Conjuntura: Vinhos de Lisboa vendem mais em 50 países

Apesar da crise, as vendas do vinho da região de Lisboa têm crescido nos últimos anos, muito pela aposta destes produtores nas exportações, que atualmente têm como destino 50 países.

Segundo Carlos João Pereira da Fonseca, da Comissão Vitivinícola da Região de Lisboa (CVR-Lisboa), esta CVR foi autorizada a mudar a designação de "Estremadura" para "Lisboa" em maio 2008, pelo que os vinhos apenas em 2009 começaram a usar a nova designação e "é demasiado cedo para se ter números fiáveis acerca da influência que a mudança de nome teve nas vendas da região".

No entanto, os resultados que esta região tem obtido "são muito positivos", tendo "subido todos os anos no número de vinho certificado", apesar da crise, passando de "cerca de 17, quase 18 milhões de garrafas em 2007 para 21 milhões de garrafas em 2009", considerou.

"Este ano, até junho, no primeiro semestre, voltámos a subir sete por cento e as exportações têm continuado também a ser um dos grandes motores das vendas da nossa região. Nós exportamos, pelos números que temos, mais de 50 por cento do vinho certificado, neste momento, para mais de 50 países", afirmou.

Este responsável salientou que a região transformou-se muito nos últimos tempos, "desde a nova tecnologia, às adegas, aos enólogos e aos próprios produtores", já que ao lado dos tradicionais, há novos produtores "que estão há 10 ou 12 anos no mercado".

Carlos João Pereira da Fonseca salientou que a alteração da designação da CVR pretendeu "um nome que tivesse maior notoriedade no mercado externo", porque "o mercado nacional que é um mercado saturado" e "o nome de Lisboa, que é a capital do país, é uma grande referência".

"Evidentemente que também temos crescido no mercado nacional. Este aumento todo não é só da exportação, mas a parte mais significativa é a do mercado externo", salientou.

O vinho de Lisboa é exportado sobretudo para Angola, Bélgica, Reino Unido e EUA.

Depois há outros destinos importantes, como a Noruega, à cabeça de outros países eslavos, o Canadá e a Alemanha, numa lista de 50 países que inclui destinos tão diferentes como o Brasil, a Austrália, a China, os Emirados Árabes, a Índia, o Qatar e Guadalupe.

Para promover o vinho no estrangeiro, a CVR-Lisboa participa em ações com outras entidades, mas também tem iniciativas próprias, muitas com o apoio da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), que tem decrescido muito nos últimos anos.

"O Estado desinvestiu muito nos orçamentos dos ICEP locais e nós temos tido muita dificuldade em obter apoio do ICEP precisamente pela falta de meios que as delegações têm nos mercados de destino", criticou, salientando que Portugal "tem de continuar a apostar nos mercados e é claro que isso custa muito dinheiro, mas é um trabalho que tem de ser feito e tem de haver apoio se se quiser continuar a exportar".

Diário Digital / Lusa

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sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Alegria no trabalho...

As pessoas sentem-se contentes se gostarem do que fazem. Se forem remuneradas de acordo com as suas capacidades, incentivadas, gratificadas de acordo com os resultados, talvez andem mais contentes!
 
Não tenho dúvidas que o grande problema de Portugal no trabalho resulta, em geral, da falta de visão dos nossos gestores e chefias e não tanto da falta de empenho dos trabalhadores.
 
As constantes notícias que vêm a público das remunerações dos nossos gestores, da discrepância quando comparadas com a médias dos trabalhadores (e refiro-me à média dos trabalhadores qualificados), talvez seja um bom motivo de desmotivação, não?

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

BPN: Pouca Vergonha!

O BPN custou mais de 4 mil milhões de euros dos contribuintes em injecção de capital.
Vende-se agora aos privados, após estabilização financeira, por... apenas 180 milhões de euros!!!
 
Mas o que vem a ser isto afinal??
 
 

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Google (Street View) impedida de trabalhar

A Comissão de Protecção de Dados proibiu a Google de trabalhar!.
 
Para mim, considero que as justificações da Comissão são próprias de organismos burocratizados, lentos e sem frande responsabilização dos seus actos.
Para bem de todos, até agora a Google não acatou qualquer decisão desta Comissão e avançou.
 Espero que o faça porque a ferramenta "Street View" é das mais úteis que conheço, para o meu trabalho de arquitecto paisagista e para muitas outras profissões que trabalham no espaço público. Para além de ser um mecanismo de participação pública muito eficaz. E ecológico. Poupam-se deslocações, muitas deslocações.
 

terça-feira, 3 de agosto de 2010

O procurador-geral “tem os poderes da rainha de Inglaterra"

Uma entrevista de Pinto Monteiro ao "Público" que é, no mínimo, esclarecedora do funcionamento e credibilidade (descredibilidade) da nossa justiça.

O sistema está feito exactamente para não funcionar. Quem roubar por esticão num autocarro, apanha prisão. Quem fizer tráfico de influências, corrupção, branquamento de capitais, é porque está suficientemente dentro do sistema para, no fim de tudo, poder não apanhar nada.

Depois do caso de tentativa de corrpução (provada) a um vereador da Câmara de Lisboa, José Sá Fernandes, com tudo gravado e claro como água, ter acabado no próprio vereador a ter que pagar uma indemnização ao corruptor, já não acredito em mais nada!

 

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O procurador-geral da República admitiu que nunca conheceu um despacho igual ao redigido pelos procuradores responsáveis pelo processo Freeport. Em entrevista ao "Diário de Notícias", Pinto Monteiro afirma que "não há nenhuma explicação credível para não ter sido ouvido quem quer que seja" durante os seis anos em que o caso se "arrastou".

Numa entrevista por escrito publicada hoje no diário, Pinto Monteiro afirma que "na longa vida de magistrado, nunca conheceu um despacho igual, nem tem memória de alguém lho referir", quando questionado se considerou normal que tenham sido redigidas 27 perguntas ao primeiro-ministro no âmbito do processo e que estas tenham ficado sem resposta, já que José Sócrates nunca chegou a ser ouvido.

O procurador-geral sustenta que "não há nenhuma explicação credível para não ter sido ouvido quem quer que seja, a não ser que não existissem razões para isso ou os responsáveis pela investigação (por qualquer motivo desconhecido) não o quisessem fazer".

Pinto Monteiro defende que é "fundamental esclarecer tudo o que se tem passado desde a origem do processo". Mais, o magistrado considera "absolutamente necessário" que o poder político "decida se pretende um Ministério Público autónomo" ou "o actual simulacro da hierarquia" em que o procurador-geral "tem os poderes da rainha de Inglaterra".

Defensor da definição de um modelo de justiça no país – "se um sistema em que o sindicato quer substituir as instituições ou um Ministério Público responsável" –, critica o Sindicato dos Magistrados do Ministério Público por ser "um mero lobby de interesses pessoais que pretende actuar como um pequeno partido político".


segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Faz hoje 10 anos

Foto AQUI

Faz hoje exactamente 10 anos que partia para o meu 1º Inter-Rail.
Comemoro a data, curiosamente, com uma viagem de comboio (em Portugal).

Uma experiência interessante e enriquecedora, por vezes fisicamente muito custosa, de 30 dias pela Europa, recebendo informação nova às toneladas e descobrindo muito.
Um itinerário porventura demasiado ambicioso para apenas 30 dias. Gastei ao todo cerca de 200 contos (1000 EUROS).
O investimento está mais que pago num retorno imenso.

O percurso mais ou menos este:
Lisboa - Hendaye (viagem "dramática" num comboio  dos anos 70 aos "trambolhões",Português de Angola, a desafiar a imensidão da Península desde as 18.00h às 09.00h do dia seguinte).
Hendaye - Paris (TGV, uma reviravolta brusca para um mundo civilizado)
Paris - Bruxelas
Bruxelas - Amesterdão / Roterdão / outras
Roterdão - Munster (agradável surpresa a Alemanha em geral, e esta pequena cidade em particular)
Munster - Hannover (EXPO 2000)
Hannover - Berlim (2ª visita a uma cidade inesquecível)
Berlim - Viena
Viena - Praga (muito bom)
Viena - Cracóvia
Cracóvia - Budapeste
Budapeste - Lubliana / Alpes (Eslovénia, um País a repetir)
Lubliana - Veneza
Veneza - Paris (a viagem via Barcelona estava esgotada...)
Paris - Hendaye
Hendaye - Lisboa (golpe final no cansaço, onde após algumas viagens em bons e confortáveis comboios, fui obrigado a lembrar-me de que estava a chegar a Portugal (aos trambolhões)

Já repeti a experiência depois, dispensando contudo o atravessar a península.
Daqui a uns anos, e sabendo que o Inter-Rail não tem limite de idade, conto repetir a experiência, agora em família!

 
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