sábado, 30 de julho de 2011

Para a Caparica, de Bicla (na TV)

Freiburg, Germany: A model sustainable city


in http://www.grist.org/slideshow/2011-07-29-freiburg-a-model-city-in-germany/3

Se puder, visitarei este Cidade. Está marcada!
O último grande projecto em Freiburg é a reconversão da antiga Base Militar Francesa "Vauban" num Eco-Bairro. Vale a pena espreitar aqui.

terça-feira, 26 de julho de 2011

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Um "Relvado" low-cost

Sem gastar uma gota de água de rega, este espaço em Lisboa assistiu hoje à ceifa, que marca o fim do ciclo dos cereais de Outono-Inverno.
 
Para quem planeia e projecta a Cidade, as tipologias agrícolas são matéria-prima essencial para quem quer desenhar espaços sustentáveis, muito baratos e com inúmeras utilidades e funções.
 
"Game Over" para quem pense que espaços verdes são só jardins de relvados e flores, projectando a seu belo-prazr formalismos dispendiosos de instalar e insustentáveis de manter. "game Over" não sou eu que digo, é a crise que exigirá que os projectos se orientem doravante por critérios de desempenho energético-ambiental e de sustentabilidade.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

The end of Suburbia (in Portugal)

Segundo um Inquérito do INE, talvez tenha começado oficialmente por cá:

"Portugueses já gastam mais energia com os carros do que com a casa" em 20.07.2011 - 13:01 Por Ana Rita Faria

ARTIGO AQUI
 
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Informações do filme aqui:
 
 
 

 

terça-feira, 19 de julho de 2011

Cenouras do Montijo, Pêras carapinheiras de Alcobaça, ...

No "meu" Mercado é assim: A origem dos produtos não é "Portugal", "Espanha", "Argentina", etc.
 
Os produtos são praticamente todos Portugueses, logo na banca lê-se "Montijo" para as cenouras e betatas, "Alcobaça" para as pêras-pérola e pêras-carapinheira, "Algarve" para as melâncias, "Fundão" para as cerejas e para os Pêssegos e por aí fora.
Comprei pequenas maçãs disformes? "De Setúbal, só há por estes 15 dias, depois acabam"?
"- olhe lá, as melâncias são uma maravilha como as de semana passada?"
"- não, hoje nem por isso, leve-as a partir de 5ª feira".
 
Os Mercados podem ser isto. Produtos de cá, produtos melhores, produtos mais baratos, produtos mais frescos e mais ecológicos.
 
Há de tudo nos Mercados, e no meu Mercado não é excepção. Mas nesta banca é assim: vale a pena.
 
Os produtos que compro vão directamente para o carrinho-de-compras, com rodas. Vou a pé e regresso a pé. Os Mercados podem ser equipamentos para uma nova vida de bairro, porque foram projectados no seu centro.
Com outras valências e com novas abordagens, os Mercados têm futuro. Um futuro sustentável.


 



 

sábado, 16 de julho de 2011

Cá não dá, porque é tudo aos altos e baixos e tal, na Suíça é que é...

Recuperei um slide que tirei da Estratégia Ciclável para a Suíça apresentada pelo representante do Ministério dos Transportes Suíço, no Velo-City2007 em Munique.

Sim, Ministério dos Transportes.

Sim, Suíça...



sábado, 9 de julho de 2011

"Governo admite alargar competências das autarquias"

NOTÍCIA AQUI


"(...) Paulo Júlio considerou como “potenciais transferências” competências na saúde, no ambiente e no ordenamento do território, já que, defendeu, “se as políticas forem de maior proximidade, elas podem ser mais eficazes”. "


Não podia discordar mais desta medida!

O Ordenamento do Território deve caminhar no sentido inverso, ou seja, numa lógica multi-municipal e, até, Regional. Esta transferência de competências para os municípios só significa a desresponsabilização do Estado pelo bem de todos e sobretudo a (já esperada) incapacidade de um Governo Liberal entender que Ordenar o Território é uma ferramenta eficaz para redução de despesas e apenas tentar colocar as culpas sobre o funcionamento processual...

O mal maior é que esta medida nem sequer começou agora...

Deixar para a esfera das autarquias cada vez mais competências em matéria de ordenamento significa acentuar o conflito de interesses entre as receitas urbanísticas do curto-prazo e a protecção dos valores ambientais cujo valor é mais difuso e mais dificil de contabilizar.

A esmagadora maioria das autarquias decidirá sempre em favor daquilo que pensa ser "dinamismo económico", "oportunidades", "flexibilidade" e outros chavões na moda, podendo sempre argumentar em torno das receitas taxas urbanísticas...

O Ambiente, esse virá "embrulhado" em detalhados estudos de impacte ambiental, cuidadosas medidas minimizadoras recheadas de pormenores e detalhes e de avaliações ambientais estratégicas a reboque dos empreendimentos e do objectivo final!

Terrivelmente "genial" esta ideia de dar mais competências às autarquias em matéria de ordenamento do território...

quarta-feira, 6 de julho de 2011

"Estacionamento em Lisboa: o pau e a cenoura"





Daniel Oliveira: Antes pelo contrário


05/07/2011 in EXPRESSO




O aumento das tarifas de estacionamento em Lisboa gerou grande indignação. Compreendo mas discordo. Porque este aumento foi feito exactamente como tem de ser: mais caro no centro, mais barato na periferia. Mais barato onde há mais espaço, mais residentes e menos transportes públicos; mais caro onde o trânsito é maior, onde há mais gente a trabalhar e mais transportes públicos. A mobilidade é um direito. Mas andar de carro no centro das cidades e estacionar nas artérias principais é um luxo. E basta conhecer várias cidades europeias para o saber.
Circulam em Lisboa cerca de 700 mil carros por dia. Não há espaço para todos estacionarem. Tão simples como isto. E a verdade é que os carros estacionados por todo o lado estão a destruir a qualidade de vida dos cidadãos. A cidade não pode continuar a ser colonizada por carros, usurpando todo o espaço público que deveria estar reservado a jardins, passeios, esplanadas.
Os cidadãos têm direito a bons transportes públicos, a preços económicos, confortáveis e pontuais. Não têm direito a ir de casa ao trabalho e do trabalho a casa no seu próprio carro e a ocupar os centros das cidades com o seu automóvel. Isso é um luxo. E os luxos pagam-se. E pagam-se caro. Na verdade, acho que o estacionamento no centro de Lisboa, para não moradores, continua a ser demasiado barato (e a fiscalização devia ser bem mais severa). Vão de carro pelas grandes artérias das principais cidades europeias. Tentem estacionar por lá e verão que vos passa logo a vontade.
Dito isto, esperava duas coisas da mesma autarquia que tomou esta decisão: que se tivesse manifestado ruidosamente contra o anúncio da privatização de rotas da Carris, Metropolitano de Lisboa e CP e contra o aumento previsto para as tarifas dos transportes públicos; e que se comprometesse destinar os rendimentos do estacionamento para o financiamento dos transportes coletivos, como acontece em algumas cidades europeias. Para exigir civismo é preciso dar alternativas. E para mudar comportamentos não basta punir ou cobrar. É preciso dar incentivos. A Câmara de Lisboa mostrou o pau. Falta mostrar a cenoura. A reação de quem viveu a anos a ocupar de borla um espaço que é de todos com o que apenas a si pertence criou esta ideia de que o estacionamento gratuito é um direito. Não é. E ainda virá o dia em que, como acontece em Londres, se paga para trazer um carro para a cidade e que esse dinheiro serve para financiar o transporte coletivo. Talvez aí se perceba que o transporte público, esse sim, é que é que é para todos. E talvez então o aumento das suas tarifas cause a revolta que merecia.




 
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