quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Zonas 30 e Zonas 30: o desenho é que marca a diferença

Desenhar "Zonas 30" não é um assunto de nenhuma especialidade técnica em particular.
Tenho visto alguns Engenheiros queixarem-se de que "agora" os Arquitectos Paisagistas agora desenham ruas...
Ainda bem, bons tempos esses em que os Engenheiros de Tráfego, tão qualificados que eram, nos desenharam sozinhos as ruas que hoje temos!

É pois importante saber trabalhar em equipa e, mais do que querer chamar a si o "foco luminoso", saber enquadrar as diferentes sensibilidades no desenho urbano.
O desenho urbano é hoje uma poderosa arma de eficácia.
Nas zonas 30 não o é, portanto, menos.

Veja-se esta diferença entre o mesmo conceito, na Suíça (1ª foto) e na Alemanha (2ª foto).
Na 1ª foto, há uma preponderância de elementos viários na concretização do objectivo de acalmar o tráfego, enviesa-se o eixo axial e falta continuidade e homogeneidade de símbolos e materiais.
No 2º caso, o contrário. Maior equilíbrio do desenho, regularidade no eixo viário, ausência de sinalética viária.

O que define a qualidade do desenho urbano é a clareza, ponderação e o equilíbrio entre os diferentes elementos que compõem as várias funcionalidades do espaço urbano.
Os requisitos viários, calibragens e dimensionamentos são fundamentais para serem integrados num desenho. Não para serem eles mesmos desenho!

Vamos trabalhar em equipa?

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