sexta-feira, 6 de abril de 2012

A Cidade Sustentável pode ser de todos, da Esquerda e da Direita

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A campanha autárquica em Londres está aí.

Ao contrário de cá, em que os políticos na generalidade tratam o Ambiente como um assunto de "2ª linha" após satisfação de "outras" questões consideradas prioritárias, comprometendo-se apenas o essencial para não se prejudicarem, em Londres até a questão específica da bicicleta é incontornável.

Há sempre no ar a questão: "e a bicicleta, é uma cauda da esquerda ou da direita"?

Quando pensamos em ideologias, e se tentarmos encaixar o Ambiente, o direito ao Espaço Público em detrimento do predomínio do automóvel, parece-me sensato dizer que é de esquerda. No entanto, é claro que em Portugal as grandes medidas progressistas em matéria ambiental foram tomadas por Governos de Direita, só para me lembrar de Gonçalo Ribeiro Telles, Carlos Pimenta ou Macário Correia.

Num contexto de poupança e racionalidade nos recursos, numa estratégia de promoção da reabilitação urbana, de optimização do sistema de transportes, na promoção da eficiência energética, na qualificação do comércio de proximidade, estas causas da sustentabilidade só não são de direita se a direita não quiser. Ou não souber.

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