Foto 4, 5, 6: Minde, Parque Natural da Serra de Aires e Candeeiros
Uma vila na era "pós-industrial". Cresceu, veio gente de todo o lado para fazer camisolas nas suas fábricas. As pessoas viveram melhor que dantes, os níveis de vida médios eram francamente melhores.
A Vila cresceu, muitas casas de grande dimensão, com seus relvados e alameda de palmeiras, nasceram em redor do centro.
Um dia, até uma avenida com muitos semáforos tiveram, como os outros.
Que dizer?
Fomos assim não soubemos aproveitar o momento, quando tivemos repartimos mal, esbanjámos, não cuidámos, não evoluimos.
E as fábricas lá foram morrendo, uma após outra, quem sabe voaram para a China.
Hoje já quase não se fazem camisolas em Minde, a vila está semi-deserta, grandes edifícios fabris silenciosos repousam no fundo do "Polge"!
É o momento para a cultura vir salvar o futuro.
O Museu e Centro de Artes e Ofícios Roque Gameiro (CAORG) carrega às costas muito do que de bom tem aparecido de novo em Minde. Uma casa restaurada virou museu da aguarela, pequeno ainda para merecer grandes viagens de visita, mas rico em qualidade. O CAORG recupera agora as mantas de Minde tradicionais, dando formação e até vendendo pelo "Facebook"!
Já aparecem Turismos de Habitação.
O Programa central por aqui bem pode ser agora os saltos de parapente, a espeleologia, as caminhadas a pé pelos fantásticos muros e pias em pedra.
Depois de praguejar contra o Parque Natural, Minde bem pode preparar-se para lhe estender uma carpete vermelha. Já agora, uma manta de Minde.
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