A CP diz que sim nos seus mapas, mas eu tenho muitas dúvidas.
O percurso entre a Estação de Alcântara-Mar e Alcântara-Terra, assim descrita, faz pensar numa articulação simples entre as 2 estações, para que um passageiro sinta que é uma transição simples. Já descrevi AQUI o que é na realidade passar de uma estação para outra, nada digno de uma interface.
Mas os problemas estão logo desde logo nas duas estações:
A somar a uma Estação de Alcântara-Mar semi-abandonada, com água pelo chão, escadas escorregadias, escadas rolantes há muito avariadas, ausência de elevadores para mobilidade reduzida, plataformas desabrigadas e sem informação de alterações da circulação e quase sem iluminação, junta-se a Estação de Alcântara-Terra onde se escolheu estacionar os comboios na mais pequena plataforma possível, havendo várias linhas disponíveis. Os passageiros correm literalmente risco de queda tal é a aglomeração de pessoas. E o ritmo é completamente desajustado para quem tem pressa!
Assim, o movimento observado de passageiros e a importância destas linhas justificam uma muito melhor articulação.
Até lá, por favor, moderação nas designações. É que não é qualquer uma que se chama de interface.
No apeadeiro sul, da estação de Alcântara-Mar, há um abrigo com vários bancos muito amarelos. O artista que os concebeu devia ser holandês, porque só seres humanos com mais de 1,90m de altura se conseguem lá sentar, mantendo uma postura correcta.
ResponderEliminarA alternativa são uns bancos metálicos, também muito artísticos. Nesse caso, ou trazemos lá de casa o tapete antideslizante da cozinha, ou a marreta, porque os ditos bancos são escorregadios, e não têm a curvatura suficiente para que possamos, mais uma vez, sentarmo-nos mantendo uma postura "normal".
Em ambos os casos, os autores das obras de arte deviam ser condenados a passar 2 horas do seu dia, todos os dias da semana, sentados nas mesmas...