quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

A militância da bicicleta

Foto do estacionamento de bicicletas no piso -1 em Janeiro de 2011 do Edificio de escritórios da Câmara Municipal de Lisboa, no Campo Grande.
 
 
Imagine ir de bicicleta para o trabalho como uma experiência muito agradável.
Circular em segurança, quer na estrada com acalmias de tráfego e respeito dos condutores, quer em ciclovia, que por vezes escolhe atalhos por Parques e Jardins, onde se sente logo pela manhã o cheiro a plantas e se ouve o cantar dos pássaros.
No caminho o filho fica na escola, porque vai na cadeira de transporte, ou porque já pedala ao seu lado.
 
Quando chegar ao escritório, entra para a garagem e amarra a sua bicicleta como quem estaciona o seu carro.
Um lugar coberto, vigiado e seguro. Tudo simples.
Chegou a horas, gastou zero na deslocação e até vai dispensar o aquecimento quando se sentar ao computador.
 
Andar de bicicleta com simplicidade, conforto.
Com convicção certamente, mas não por militância.
O pior que há é andar de bicicleta sem condições, apenas por militância. 
E porque as militâncias têm limitações e têm limites.

2 comentários:

  1. Parece que é altura de aumentar a capacidade de estacionamento de bicicletas na garagem

    Cumps,

    Miguel Oliveira

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  2. uma boa leitura para qualquer defensor (politico ou não) da mobilidade ciclável em meios urbanos, maioritariamente focada no contexto norte-americano http://www.amazon.com/Pedaling-Revolution-Cyclists-Changing-American/dp/0870714198/ref=pd_rhf_cr_p_t_1

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