As sanitas são secas porque não têm água (logo, não têm esgoto). Os dejectos caem por gravidade de um ponto alto para um armazenamento no piso térreo.
Em seguida, o papel higiénico é atirado igualmente, acompanhado de serradura.
Não resisti a abrir a tampa e a ver com alguma demora o armazenamento a partir do buraco da sanita. Fiquei impressionado pela ausência de cheiros.
No entanto, reparei que o calor da compostagem é retirado por uma chaminé. Esse calor, levado pelo vento, transporta algum odor. Mas nada de especialmente incomodativo face a outras casas de banho colectivas neste tipo de equipamentos.
O produto da compostagem é um poderoso fertilizante para os solos da herdade.
Confesso que a experiência é na prática mais simples do que o que nos faz parecer na primeira sensação. É limpo, higiénico e eficaz.
Porque é que o desenho desta casa de banho não poderia ter uma solução mais atractiva, menos exposta e mais acolhedora? Ecológico não tem que ser pobre...
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