terça-feira, 23 de novembro de 2010

Um erro colossal numa manchete e um pedido de desculpas online

Esta era a Manchete do Público, lida por toda a gente.
Todos o que compram e não compram o jornal.
Por quem passa na rua. A manchete é...a manchete! É o que fica, é o que conta.

Mas, eis que a Direcção do PUBLICO assume, no próprio dia o seu erro, da seguinte forma - no seu site online:

"(...) Lemos mal os documentos oficiais. Na verdade, a Câmara Municipal de Lisboa prevê baixar em 353 milhões o passivo em 2011."

"(...)Não gostamos de falhar e de dar a informação errada aos leitores. E também não gostamos de não assumir os erros. Pedimos por isso desculpa ao Presidente da Câmara de Lisboa e aos nossos leitores."


Todos podem errar, claro. Uns 353 milhões para baixo ou 275 milhões para cima, no fundo uma pessoa até fica desnorteada. E toca de fazer logo uma "bombástica" manchete!
É um impulso incontrolável deste jornal!
E têm sido várias as notícias confusas, algumas muito confusas.
E por mais desmentidos que saiam...

No mínimo a manchete de amanhã deveria ser o desmentido e a notícia correcta. E mesmo assim não compensaria o erro.
O poder dos Media é enorme e a sua influência na opinião pública é decisiva nos dias de hoje.
Erros destes não se admitem!





2 comentários:

  1. Durante dois anos, eu e uns amigos, entretivemo-nos a apanhar erros desses nas manchetes dos jornais. E nem falo de erros complicados de topar, eram apenas erros detectáveis ao comum dos mortais.

    Muitos foram enviados aos provedores, que geralmente davam-nos razão. Pelo acesso ao blogue também sabia que ele era consultado diariamente por vários jornalistas. Nunca vi retração por parte dos jornais dos erros que apontámos.
    Pela minha experiência, o que o Público fez no segundo dia, de corrigir a notícia na capa, foi algo excepcional. Bem sei que sabe a muito pouco, mas dado o resto do panorama de impunidade, o Público está de parabéns.


    http://apentefino.blogs.sapo.pt

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  2. Caro Miguel, sim ,acaba por ser verdade o que diz em virtude do panorama vigente. O PUBLICO retratou-se no dia seguinte. Fica a ideia de que a ânsia da manchete deveria ter sido mais ponderada para evitar tantas desculpas.
    Cumps Duarte Mata

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