domingo, 21 de março de 2010

A armadilha das passadeiras de peões

Foto: Estreitamento de via com passadeira associada para acalmia de tráfego, em Lausanne, Suiça

"O número de atropelamentos registado em Lisboa no ano de 2009 corresponde a uma média de dois por dia.
 Houve 320 ocorrências nas passadeiras (mais 14 do que no ano anterior), o que corresponde a 43,48 por cento do total"

in http://jornal.publico.pt/noticia/21-03-2010/temas-19028895.htm

O problema é conhecido: a passadeira é uma obrigação legal, decide se o seguro paga ou não indemnização ao atropelado, mas quase nunca é garantia de segurança.
A PVP (Prevenção Rodoviária Portuguesa) passou anos a ensinar o peão a só passar quando não vem ninguém, olhando primeiro para um lado e depois para o outro.

O desenho de vias que temos, incitando à velocidade e acabando em passadeiras "seguras" é o grande problema que temos e o grande desafio a alterar nos próximos tempos em Portugal.

Acalmia de tráfego pelo desenho urbano (e não pela sinalização ou radares) é o caminho a seguir para reduzir atropelamentos.


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Duarte d´Araújo Mata

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