quinta-feira, 11 de março de 2010

Os tostões, o PEC e o Bloco de Esquerda

Está criada uma "onda" de cortes "a eito" nas despesas públicas para controlar o défice público.
 
Vale a pena, nestas alturas em que a onda é alta e tem força para nos arrastar, analisar algumas das medidas previstas pelo Governo e ouvir outras boas propostas de reflexão, designadamente o que é proposto pelo Bloco de Esquerda, num documento simples, sintético, objectivo e pro-activo:
 
Ressalta-me à vista, pelo apresentado, que os resultados no défice seriam melhores se aplicada a proposta do BE.
 
 
No entanto, há mais medidas de corte na despesa de que ninguém fala e que poderiam converter-se em investimento e emprego qualificado:
 
1) Veja-se o caso do Plano Nacional de Barragens poder ser substituído por um Plano de Eficiência Energética, gerador de milhares de pequenos empregos qualificados e dispersos pelo País, poupando a nossa Paisagem e os nossos riose todas as riquezas associadas.
 
2) Aproximar o preço da energia do valor real, substituindo o actual modelo de subsidio indiscriminado através do OE ao desperdício, por taxas sociais direccionadas a quem mais precisa, assentes em tabelas de consumo justas e realistas.
 
3) Orientar investimento da agricultura convencional para a agricultura biológica e para a protecção integrada. De imediato estariamos a gerar emprego de proximidade. E recentemente foi criado o subsídio estatal para a aquisição de água do Alqueva...
 
Há ainda medidas gerais, de aposta sistemática no ordenamento do território, que configurariam uma poupança incalculável em recursos!
 
Os cortes "a eito" siginificam por vezes tirar-se a "cana de pesca" ao pescador, enquanto continuamos a subsidiar obras e medidas de vulto que configuram, por vezes, um investimento de retorno líquido dúvidoso.

--
Duarte d´Araújo Mata

Sem comentários:

Enviar um comentário

Os comentários estão sujeitos a moderação. Serão publicados assim que possível. Obrigado

 
Site Meter