quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Fechar algumas linhas férreas não deixa de ser a coerência absoluta


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A propósito da notícia "Portugal perdeu 43 por cento dos passageiros de comboio em 20 anos" em:


Nada mais coerente!

Milhões para auto-estradas e zero para comboios nas últimas décadas.
Agora, ninguém anda nalgumas linhas férras. Pudera! Meia dúzia de comboios velhos e barulhentos por dia, a serpentear a 40km/h por traçados antigos e aldeias desertas.
Neste estado até eu defendo que se devem fechar!*

Mas devia ser o início de um novo ciclo de aposta numa rede ferroviária nacional moderna e competitiva que ligue cidades e capitais de distrito. Uma aposta numa nova ferrovia, moderna, útil e competitiva, que ligue directamente cidades e que permita chegar a todas as Capitais de Distrito. É um novo futuro que se exige.
Agora, não é fechar só porque dá prejuízo. Não é só fechar porque sim. Porque dar prejuízo até as as estradas que fazemos dão, e cujos custos indirectos nunca chegam a ser contabilizados.

*Lamento o tom diria "paternalista" de alguns (urbanos) ecologistas a defender a manutenção de certas linhas férreas que já ninguém usa, com traçados sinuosos, velocidades comerciais mínimas e horários pouco mais que escassos.
Defender a manutenção do que existe é defender o tradicional e o bucólico, mas para os outros.
Isso não. Haja coerência.

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